Bloomberg — Os futuros de soja em Chicago caíram para o nível mais baixo em quase duas semanas em meio expectativas de que o mercado global será bem abastecido, mesmo após a inundação no Rio Grande do Sul.
Apesar das incerteza sobre o impacto das enchentes, que inicialmente impulsionaram os preços, a oferta global forte tende a reduzir os preços para baixo no longo prazo, segundo a AHDB. A cotação do farelo de soja também caiu pelo segundo dia.
Um relatório do Departamento de Agricultura dos EUA estimou estoques mundiais de cerca de 129 milhões de toneladas no ano comercial de 2024-25, cerca de 9 milhões de toneladas acima da estimativa média dos analistas.
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Na Argentina, as vendas da oleaginosa para as exportadoras e esmagadoras aceleraram, com a diminuição das chuvas que estavam atrasando a colheita, segundo a Bolsa de Rosário. Por outro lado, o risco de seca provavelmente será menor do que o inicialmente esperado e a umidade deve ficar próxima da média histórica, disse a bolsa.
O bom ritmo do plantio nos Estados Unidos também puxa para baixo a cotação da soja, segundo a CRM Agri. O Departamento de Agricultura dos EUA disse que 68% da safra de soja do país já havia sido plantada em 26 de maio, embora esse nível ainda fosse inferior ao do ano anterior.
A soja caiu até 0,7% nesta quarta-feira (29) antes da abertura do pregão em Chicago, para cerca de US$ 12,221 o bushel, e acumula queda de 2,1% na semana.
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