Milho atinge o nível mais baixo desde 2020 na China com maior oferta do Brasil

Demanda mais fraca e maior produção de grãos fez cair a cotação do produto que é matéria-prima para ração animal

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Bloomberg — O milho fechou no nível mais baixo desde setembro de 2020 no mercado futuro chinês, em meio a demanda fraca e ampla oferta do grão usado para ração animal no país.

Os prejuízos dos criadores de porcos e frangos chineses limitam as perspectivas de que a demanda por ração melhore, segundo a Holly Futures.

Do lado da oferta, as importações chinesas do grão até novembro já haviam superado em quase 8% as compras no ano de 2022 inteiro.

Além das compras da safra gigante brasileira, a produção do próprio país foi abundante.

O oferta brasileira também pressiona os preços em Chicago, onde os futuros de milho são negociados perto do nível mais baixo desde dezembro de 2020.

Na bolsa de commodities de Dalian, o milho fechou em queda de 0,5%, a 2.387 yuans a tonelada, e já acumula um declínio de 1,7% neste início de ano, depois de cair 14% em 2023.

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