Maior produtor mundial de carne suína prevê queda dos preços na China

WH Group, com sede em Hong Kong, espera um recuo neste segundo trimestre depois de um salto de 40% desde o início de maio; reversão coloca em risco compras de soja e milho

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Bloomberg — Os preços dos suínos na China tendem a cair nesta segunda metade do ano em meio à ampla oferta e à demanda fraca, de acordo com o maior produtor mundial de carne suína.

Isso mudaria a direção do mercado, que registrou um salto de 40% nos preços desde o início de maio.

A reversão alarmaria não apenas os agricultores locais, mas também os produtores de soja e milho dos Estados Unidos e do Brasil, cuja produção alimenta o enorme rebanho suíno da China.

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O WH Group disse na terça-feira (13) que reduzirá a criação de porcos, mas continuará a investir e desenvolver seu negócio de carne embalada. A empresa listada em Hong Kong também informou um aumento de 87% no lucro do primeiro semestre.

Os preços dos suínos foram impulsionados pela redução do rebanho e pelo fato de os agricultores manterem mais suínos em vez de enviá-los para o abate.

Essa prática diminuirá significativamente no final deste ano, pressionando os preços, de acordo com Ma Xiangjie, diretor executivo e presidente da Shuanghui Development, de propriedade do WH Group.

Enquanto isso, a demanda por carne enfraqueceu, uma vez que o desempenho econômico da segunda economia do mundo tem sido mais fraco, o que reduz o poder de compra dos consumidores.

O WH Group relatou um lucro líquido de US$ 784 milhões no primeiro semestre, acima dos US$ 420 milhões registrados no ano anterior.

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