Bloomberg — Os futuros de açúcar em Nova York são impulsionados pelo impacto das chuvas no Brasil sobre a produção e o embarque da commodity.
As fortes precipitações na região Centro-Sul impedem algumas usinas de realizar o corte de cana-de-açúcar, disse Michael McDougall, diretor-gerente da Paragon Global Markets.
O clima também pode atrapalhar o carregamento dos navios, que normalmente acontece a céu aberto. Isso ameaça aumentar uma já longa fila de navios que esperam até 40 dias para carregar açúcar no Porto de Santos.
O açúcar já subiu quase 2% esta semana, para até US$ 0,2775 por libra-peso nesta terça-feira (21).
Na Europa, campos inundados atrasam a colheita de beterraba e ameaçam uma perda de 15% da safra que ainda não foi colhida na França, um dos maiores produtores da região.
Os reveses na Europa acontecem em um momento em que a oferta global já está restrita e a Índia, maior produtor de açúcar depois do Brasil, sofre com uma queda na produção.
A produção do país caiu para 1,28 milhão de toneladas na primeira quinzena de novembro, ante 2 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior, de acordo com um grupo de produtores nacionais.
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