Papa Francisco ficou à frente da Igreja Católica por 12 anos, após suceder Bento XVI

Jorge Mario Bergoglio atuou como chefe do Vaticano por 12 anos e um mês e foi o 266º papa da história da Igreja; ele assumiu depois da renúncia do alemão Joseph Ratzinger por questões de saúde

Pope Francis, on day two of the Group of Seven (G-7) leaders summit at the Borgo Egnazia resort in Savelletri, Italy, on Friday, June 14, 2024. Group of Seven leaders are set to reach a political agreement to provide Ukraine with $50 billion of aid using the profits generated by frozen Russian sovereign assets, according to an Elysee official. Photographer: Francesca Volpi/Bloomberg
21 de Abril, 2025 | 12:36 PM

Bloomberg Línea — O Papa Francisco, que morreu nesta manhã de segunda-feira (21), ficou à frente da Igreja Católica por 12 anos e um mês.

Ele foi eleito em 14 de março de 2013, aos 76 anos, como o 266º papa da história da Igreja depois que Bento XVI se tornou o primeiro pontífice a renunciar em quase seis séculos - ele ficou quase oito anos no cargo.

Na ocasião da renúncia em 11 de fevereiro de 2013, explicou que a idade avançada - então com 85 anos - e a condição física fragilizada o impediam de atuar da maneira como julgava adequada para cumprir com os deveres do cargo. Ele faleceu em dezembro de 2023, aos 95 anos.

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O alemão Joseph Ratzinger havia sido eleito Papa em 19 de abril de 2005, como sucessor de um dos Pontífices - o líder do Vaticano - mais longevos da história, João Paulo II.

O polonês Karol Jezef Wojtyla ficou 27 anos como Papa, entre 1978 e 2005, até a sua morte em 2 de abril de 2005 com a saúde debilitada aos 84 anos - ele sofria também de Mal de Parkinson.

A eleição de Jorge Mario Bergoglio foi considerada uma surpresa por ele mesmo à época.

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Como os jesuítas são desencorajados a se tornarem bispos - e muito menos papas -, Francisco não acreditava que seria eleito e levou apenas uma pequena mala com ele a Roma para o conclave.

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Sua escolha, na quinta rodada de votação, foi vista como um desejo de que um “estranho no ninho” reformasse a burocracia papal.

Historicamente, os papas usam a escolha de um nome para indicar seus valores definidores.

A escolha de Jorge Mario Bergoglio foi uma homenagem a São Francisco de Assis, o frade do século XIII que abandonou a riqueza da família para abraçar a pobreza.

“Como eu adoraria uma igreja que fosse pobre e para os pobres”, disse ele após sua eleição.

- Com informações da Bloomberg News.