Breakfast

A guerra comercial e o petróleo

Também no Breakfast: André Jakurski será chairman de family office do BTG | A reação do mercado ao novo passo do plano de Milei | O impacto das tarifas de Trump sobre o e-commerce da China

15 de Abril, 2025 | 06:56 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

O acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, os dois maiores consumidores globais de petróleo, deixou a indústria sob forte pressão diante da expectativa cada vez mais consensual de queda da demanda e, consequentemente, de preços mais baixos.

Da Petrobras às operadoras independentes – as chamadas junior oils -, as empresas brasileiras não devem ficar imunes ao cenário atual, segundo especialistas do setor ouvidos pela Bloomberg Línea.

Haverá impactos para os resultados financeiros das empresas do setor, segundo o analista de óleo e gás da consultoria Rystad Energy para a América Latina, Flávio Ferreira Menten. “A queda da cotação impacta as margens das empresas de exploração e produção”, afirmou.

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Segundo analistas do Itaú BBA em relatório na última sexta-feira (11), se os preços do barril permanecerem em torno do nível atual de US$ 65 em 2025, a Petrobras precisaria aumentar a dívida bruta para US$ 64 bilhões até o fim do ano para honrar os pagamentos ordinários de dividendos do período.

⇒ Leia mais: Da Petrobras a junior oils: como a guerra comercial afeta a tese do petróleo

campo petróleo brasil

No radar dos mercados

As ações na Europa operam em alta nesta manhã de terça-feira (15) após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter sinalizado uma possível pausa nas tarifas sobre automóveis, o que proporcionaria mais alívio aos mercados depois que ele suspendeu taxas sobre alguns produtos eletrônicos.

- Subsídios para Harvard. O governo Trump congelou US$ 2,2 bilhões em subsídios para a universidade, depois que a instituição se recusou a cumprir com uma lista de exigências. O presidente de Harvard, Alan Garber, disse que ela não “abrirá mão de sua independência”.

- Hermès supera LVMH. O valor de mercado da Hermès atingiu € 243,65 bilhões, ultrapassando brevemente os € 243,44 bilhões da LVMH. Isso a catapultou como a empresa mais valiosa do índice CAC40, referência na França, e a terceira maior empresa listada na Europa.

- Bônus da Stellantis. Os investidores da montadora reagiram à remuneração de € 23,1 milhões recebido pelo ex-CEO Carlos Tavares. “Não é aceitável conceder indenização a um gerente que levou a empresa a uma situação de fracasso”, disse o CEO da Proxinvest, Charles Pinel.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 15/04/25
🔘 As bolsas ontem (14/04): Dow Jones Industrials (+0,78%), S&P 500 (+0,84%), Nasdaq Composite (+0,64%), Stoxx 600 (+2,69%), Ibovespa (+1,39%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

BTG compra área de wealth da JGP, de Jakurski, e chega a R$ 120 bi em family office

Na Argentina, fim de controles cambiais surpreende o mercado. Ações e títulos sobem

TransUnion muda comando no Brasil com foco em expansão e contrata ex-Neon e BTG

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Bilionário dono da MSC lidera aporte em mega aquisição de portos de US$ 19 bi | ‘Taxa das blusinhas’ de Trump ameaça compras de americanos em lojas como Shein

• Opinião Bloomberg: Por que o petróleo está longe de ser uma pechincha mesmo após a queda de 20%

• Para não ficar de fora: O fim das tarefas domésticas? Novo robô avança em automação e até ‘arruma’ a casa

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