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Tarifas exigem diversificação, diz BlackRock

Também no Breakfast: China diz que tarifas tão elevadas já não fazem sentido econômico | As investigações sobre a venda do Master | CEO da Amazon volta a cobrar mais agilidade de funcionários

11 de Abril, 2025 | 06:55 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

As políticas comerciais de Donald Trump estão “fadadas a elevar as tarifas médias a níveis históricos”, o que se refletirá diretamente nos preços das ações, dada a onda de volatilidade gerada após os anúncios, disse Aitor Jauregui, diretor para a América Latina da BlackRock, em entrevista à Bloomberg Línea.

“No curto prazo, nossa visão na BlackRock é que acreditamos que isso vai reduzir o crescimento, ao mesmo tempo em que vai provocar um aumento da inflação”, disse Jauregui em uma entrevista por vídeo como parte do Fórum de Investimento da América Latina em Miami.

No exercício de buscar diversificação de portfólio e proteção contra os ventos contrários, a BlackRock vê uma priorização por parte de investidores em ouro, títulos vinculados à inflação, ações europeias, mercados emergentes e liquidez, além de mercados privados como complemento.

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“Isso muda a forma como os portfólios são construídos para que sejam realmente mais diversificados, mais resilientes e possam realmente demonstrar aos investidores que estão mais bem preparados para navegar em contextos voláteis e incertos como o que estamos vivendo hoje”, disse Jauregui.

⇒ Leia mais: Momento atual reforça aposta em ativos privados, diz diretor da BlackRock em LatAm

BlackRock é a maior gestora do mundo, com mais de US$ 11,5 trilhões em ativos ao fim de 2024 (Foto: Bing Guan/Bloomberg)

No radar dos mercados

As ações europeias caíram nesta manhã de sexta-feira (11) junto com os futuros dos EUA depois que a China aumentou as tarifas sobre produtos americanos para 125%, em mais uma escalada da guerra comercial.

- Espanha e China se aproximam. O primeiro-ministro Pedro Sánchez, em visita a Xi Jinping em Pequim, voltou a defender que a União Europeia fortaleça os laços com a China, apesar de advertências dos EUA.

- BP sob pressão. A petrolífera britânica, cujas ações caíram cerca de 20% desde o anúncio das tarifas recíprocas de Donald Trump, disse que a dívida líquida subiu cerca de US$ 4 bilhões no primeiro trimestre, sob pressão de capital de giro mais caro.

- Novartis investirá nos EUA. A farmacêutica suíça prometeu US$ 23 bilhões em cinco anos no país para que consiga produzir seus principais medicamentos, depois da ameaça direcionada de Donald Trump de impor tarifas para as empresas do setor.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Os mercados globais na manhã desta sexta-feira, 11 de abril de 2025
🔘 0As bolsas ontem (10/04): Dow Jones Industrials (-2,50%), S&P 500 (-3,46%), Nasdaq Composite (-4,31%), Stoxx 600 (+3,70%), Ibovespa (-1,12%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

China eleva tarifas sobre EUA para 125% e chama medidas de Trump de ‘piada’

Anúncio de venda do Banco Master ao BRB gera série de investigações

Do Brasil à Colômbia: tarifas de Trump são nova ameaça para os preços do café

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