Breakfast

O ‘colchão de liquidez’ da JBS

Também no Breakfast: O alerta de Ken Griffin sobre os efeitos das tarifas | O crescimento da demanda do Porto do Açu, no Rio | O acerto da estratégia do Brasil na guerra comercial, segundo Juan Pablo Spinetto

09 de Abril, 2025 | 07:22 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A estratégia de diversificação de negócios alinhada com uma melhora do perfil de dívida de médio e longo prazo garante uma espécie de proteção e de “colchão de liquidez” que permite à JBS (JBSS3) enfrentar desafios como os atuais, disse o CFO da companhia, Guilherme Cavalcanti.

Em entrevista à Bloomberg Línea, o executivo explicou a estratégia financeira da gigante de alimentos que tem permitido que a empresa faça investimentos que vão gerar crescimento, em decisões tomadas a despeito de adversidades em certos mercados e de incertezas macroeconômicas.

A JBS conta atualmente com cerca de US$ 10 bilhões em liquidez, segundo o CFO, incluindo recursos em caixa, linhas rotativas e de commercial paper no mercado americano.

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“Estamos crescendo e vamos continuar desse jeito. Temos investido cerca de US$ 1 bilhão por ano em capex de crescimento e pago cerca de US$ 1 bilhão por ano em dividendos. A empresa vai continuar a crescer e a investir no crescimento, fazendo aquisições como a da Mantiqueira”, disse o CFO.

⇒ Leia mais: Melhora do perfil da dívida garante ‘colchão de liquidez’ à JBS, diz CFO

JBS

No radar dos mercados

As ações globais operam em queda nesta quarta-feira (9) com o sentimento de aversão a risco entre os investidores com o início da vigência das tarifas recíprocas e a nova pressão de Donald Trump sobre a China.

- KKR avança em saúde. A gigante de private equity americana está próxima de adquirir a Karo Healthcare, em uma transação que pode avaliar a empresa sueca de saúde em mais de € 2,5 bilhões (US$ 2,8 bilhões), segundo pessoas familiarizadas que falaram à Bloomberg News.

- Dívida do governo britânico. Os custos da dívida pública do Reino Unido subiram 17 pontos-base, para 5,51%, o nível mais alto desde 1998, à medida que o aumento dos rendimentos dos títulos de longo prazo dos EUA repercute globalmente. A libra caiu para o menor nível em um ano frente ao euro.

- Dona japonesa da 7-Eleven ajusta estimativas. A Seven & i Holdings projeta que o seu lucro operacional aumentará apenas 0,7%, para ¥ 424 bilhões (US$ 2,9 bilhões) nos 12 meses até fevereiro de 2026 — abaixo da estimativa média dos analistas de ¥ 459,6 bilhões.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 09/04/25
🔘 As bolsas ontem (08/04): Dow Jones Industrials (-0,84%), S&P 500 (-1,57%), Nasdaq Composite (-2,15%), Stoxx 600 (+2,72%), Ibovespa (-1,32%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

Ken Griffin se une a titãs de Wall St e condena tarifas: ‘grande erro político’

Porto do Açu, no Rio, vê aumento da demanda com escalada da guerra comercial

Com Luciano Huck, Angélica e tech, Loft mira oferecer ‘Guia Michelin’ em imóveis

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