Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
A fabricante de origem taiwanesa Acer decidiu incrementar a produção no Brasil para crescer em outras áreas do mercado para além da venda de notebooks.
Com estrutura própria no país desde 2009, quando retornou ao país depois de alguns anos fora, a empresa taiwanesa obtém o equivalente a 95% da receita local com produtos domésticos.
A estratégia de produção local foi impulsionada no ano passado, quando a fabricante começou a desenvolver novos equipamentos para fortalecer a sua atuação corporativa, a partir da unidade de negócios de Hardware as a Service (HaaS). O modelo combina a locação de computadores e monitores com pacote que inclui serviços de suporte e softwares, de acordo com cada cliente.
“Hoje, a locação no modelo de Hardware as a Service chega a quase a 40 % das nossas vendas a empresas”, afirmou Germano Couy, o brasileiro que lidera a operação da companhia em toda a América Latina como general manager, em entrevista à Bloomberg Línea. “A tendência é que ultrapasse a venda tradicional nos próximos 24 meses no universo de empresas maiores”.
⇒ Leia mais: Acer amplia produção no Brasil e mira aluguel de equipamentos a empresas

No radar dos mercados
As ações globais ensaiaram uma recuperação modesta nesta terça-feira (8) enquanto os investidores buscam oportunidades de compra na baixa e aguardam clareza sobre como as políticas comerciais do presidente Donald Trump irão se desenrolar.
- Stellantis avalia futuro de marcas. O presidente do conselho da holding, John Elkann, pediu à consultoria McKinsey que avaliasse opções para a Maserati e a Alfa Romeo, incluindo a parceria com fabricantes para acessar tecnologias, segundo pessoas familiarizadas que falaram à Bloomberg News.
- Cenário baixista para o petróleo. Analistas do Goldman Sachs projetam que o petróleo Brent tem potencial, em cenários extremos, de cair abaixo de US$ 40 por barril no final de 2026, à medida que a guerra comercial se intensifica e a oferta aumenta.
- Demanda chinesa da Porsche. As vendas da montadora na China caíram 42% e atingiram o nível mais baixo em mais de uma década, o que limita ainda mais as perspectivas da marca de carros de luxo, justamente quando novas tarifas dos EUA ameaçam o seu maior mercado.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (07/04): Dow Jones Industrials (-0,91%), S&P 500 (-0,23%), Nasdaq Composite (+0,10%), Stoxx 600 (-4,50%), Ibovespa (-1,31%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Retaliação da China sinaliza nova postura e disposição para guerra comercial
• De Neymar a geladeiras: como a Cimed quer levar a Lavitan ao ‘clube do bilhão’
• Tarifas de Trump podem antecipar fim de aperto do BC, diz Caio Megale, da XP
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• Também é importante: Maioria dos CEOs acha que os EUA estão em recessão, diz Larry Fink, da BlackRock | Por que a Petrobras criou uma área dedicada a como armazenar energia em bateria
• Opinião Bloomberg: Recessão, crise da dívida e embate com o Fed: os riscos da guerra tarifária de Trump
• Para não ficar de fora: Filme de ‘Minecraft’ tem a melhor estreia nos cinemas no ano até agora
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