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Chamado de “Ozempic dos ricos”, o Mounjaro começará a chegar às farmácias brasileiras no dia 7 de junho, um ano e meio depois da aprovação do medicamento do laboratório Eli Lilly para diabetes tipo 2 pela Anvisa.
A “demora” para o início das vendas no varejo refletiu o desafio da companhia norte-americana de garantir o fornecimento diante de uma crescente demanda global pelas “canetinhas”, em movimento iniciado pelo Ozempic, da dinamarquesa Novo Nordisk.
Inicialmente, a bula do Mounjaro no Brasil traz a indicação para pacientes com diabetes tipo 2. Nos EUA, o medicamento já obteve aprovação para ser prescrito para tratamento de obesidade. No Brasil, essa indicação está sob análise da Anvisa, contou Luiz André Magno, Diretor Médico Sênior da Eli Lilly do Brasil, em entrevista à Bloomberg Línea.
No mundo, o Mounjaro se tornou um medicamento best seller com vendas equivalentes a US$ 11,54 bilhões em 2024, com um crescimento de 124% na comparação com o ano anterior.
O executivo disse que o preço do Mounjaro não será equivalente ao teto (da ordem de R$ 3.780) definido na lista da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da Anvisa, que inclui o valor da alíquota de ICMS. Esse valor aproximado corresponde a quatro doses semanais, para um mês de tratamento.
“Não vamos praticar o preço máximo no Brasil. O preço do Mounjaro superior ao do Ozempic se deve ao efeito duplo da molécula do medicamento comprovado por estudos”, explicou.
⇒ Leia mais: Mounjaro no Brasil: Eli Lilly não vai praticar o preço máximo, diz diretor

No radar dos mercados
Os futuros de ações nos EUA operavam perto da estabilidade e o ouro estendeu sua sequência de altas nesta manhã de terça-feira (1), com a aproximação da imposição de tarifas pelo governo de Donald Trump.
- OpenAI capta US$ 40 bi. Uma das líderes na corrida da IA acertou uma nova rodada que levou o valuation para US$ 300 bilhões, anunciou a empresa liderada por Sam Altman no fim do dia na segunda-feira (31). O aporte contou com o SoftBank e outros investidores privados.
- EUA apontam alvos. A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, ressaltou na segunda-feira que a Índia cobra taxas de 100% sobre produtos agrícolas americanos, indicando que mesmo países de aliados como do primeiro-ministro Narendra Modi estão sujeitos a tarifas.
- Tesla em queda. As vendas da montadora de Elon Musk recuaram 37% em março e 41% no primeiro trimestre na França, um dos maiores mercados europeus, na esteira da rejeição de consumidores à marca em reação ao ativismo político do fundador e CEO.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (31/03): Dow Jones Industrials (+1,00%), S&P 500 (+0,55%), Nasdaq Composite (-0,14%), Stoxx 600 (-1,51%), Ibovespa (-1,25%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• CEO da Votorantim diz que a barra ‘está mais alta’ para realizar novos investimentos
• Em carta anual, Larry Fink defende abrir mercados privados a investidores de varejo
• Alloha Fibra expande operação no Nordeste e prevê novas aquisições, diz CEO
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• Também é importante: Zoop, fintech do iFood, tem novo CEO. O plano é chegar a R$ 1 bilhão em receita | Gestora de Howard Marks planeja fundo de special situations de US$ 4 bi, dizem fontes
• Opinião Bloomberg: Dominância fiscal ameaça EUA enquanto Trump e Fed entram em rota de colisão
• Para não ficar de fora: Nos EUA, empresas congelam planos de investimentos com incertezas sobre tarifas
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