Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
O mercado brasileiro esteve sob os holofotes globais da Unilever há poucas semanas com o anúncio da escolha de seu novo CEO. O argentino Fernando Fernandez, nomeado para suceder Hein Schumacher à frente da gigante de bens de consumo, chegou com a experiência de ter comandado a operação no Brasil por nove anos, de 2011 a 2019.
Essa relevância global do país, que não é fortuita, se apresenta de outras formas, como a recente decisão de investimento de R$ 265 milhões para a ampliação da fábrica de desodorantes aerossóis em Aguaí, no interior de São Paulo, em informação antecipada à Bloomberg Línea.
Os recursos vão viabilizar uma quarta linha de produção na unidade, que é considerada uma das mais avançadas, produtivas e sustentáveis da Unilever no mundo, com aumento de 30% na capacidade atual para as marcas Rexona, Dove, Axe e Suave - as duas primeiras são líderes de mercado.
“Essa fábrica é estratégica para a Unilever no mundo. É a segunda maior de desodorantes do mundo e a maior da América Latina”, disse Eduardo Machado, diretor da fábrica em Aguaí, em entrevista à Bloomberg Línea. Com a expansão, se aproximará em capacidade da unidade em Leeds, na Inglaterra.
Quando a quarta linha estiver em operação no começo de 2026, a projeção é que toda a demanda doméstica seja atendida pela produção local - hoje uma parcela menor vem da Argentina. E que a planta possa servir como base para exportar para outros países da América do Sul, segundo o executivo.
⇒ Leia mais: Brasil no foco da Unilever: fábrica em SP terá investimento de R$ 265 milhões

No radar dos mercados
Os futuros de ações dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (14) à medida que os ricos de uma paralisação orçamentária diminui, o que melhora o sentimento do mercado.
- BMW avalia custos de tarifas. A montadora estima que os crescentes conflitos comerciais custarão cerca de US$ 1,1 bilhão aos cofres da empresa neste ano, afirmou o CEO Oliver Zipse. “Se você exagera nas tarifas, isso gera uma espiral negativa para todos os participantes do mercado”, disse.
- Guerra comercial favorece a China. A chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, disse, em entrevista à Bloomberg Television, que o gigante asiático tende a se beneficiar das atuais guerras comerciais entre os EUA e seus aliados. “Quem está rindo à parte é a China”, afirma Kallas.
- Mudanças na Gucci. A Kering nomeou Demna Gvasalia, estilista da Balenciaga, para supervisionar a reforma de sua marca de moda Gucci, que tem enfrentado dificuldades. Após o anúncio, as ações da empresa francesa de artigos de luxo caíram 11% em Paris no início da sexta-feira.
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🔘 As bolsas ontem (13/03): Dow Jones Industrials (-1,30%), S&P 500 (-1,39%), Nasdaq Composite (-1,96%), Stoxx 600 (-0,15%), Ibovespa (+1,43%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Casas Bahia aposta em crediário recorde para sustentar expansão, diz CFO
• Bradesco BBI contrata ex-Itaú BBA para chefiar Equity Capital Markets, dizem fontes
• BBVA planeja expansão no Brasil para dobrar receita de Corporate e IB, dizem fontes
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• Opinião Bloomberg: Plano de Trump para a paz na Ucrânia repete padrão dos EUA no Vietnã e no Afeganistão
• Para não ficar de fora: De Jack Daniel’s ao conhaque: setor de bebidas dos EUA se prepara para tarifas na UE
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