Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
A GE Celma, unidade brasileira da GE Aerospace, projeta crescimento de até 58% do volume de manutenção e reparo de motores de aviação até 2030, como reflexo do maior plano de expansão no Brasil em quase 30 anos, segundo executivos da companhia.
Depois de encerrar o ano passado com um recorde de 570 motores revisados, a empresa projeta atingir capacidade de manutenção de 800 a 900 turbinas por ano até o fim desta década, afirmaram executivos em encontro com jornalistas na sede da empresa na última terça-feira (18).
Esse cenário tornaria a unidade brasileira uma das maiores oficinas de manutenção, reparo e revisão (MRO, na sigla do setor) de motores de aviação do mundo, de acordo com eles. A operação da GE Celma já é a maior das seis oficinas que a GE Aerospace tem para prestação de serviços de seus motores.
Para 2025, a empresa projeta crescimento anual de cerca de 10% no volume de produção no Brasil, com elevação para 630 dos motores revisados nas plantas na região de Petrópolis, no Rio de Janeiro, segundo Julio Talon, presidente da unidade no país. “Vamos continuar com essa taxa de crescimento nos próximos anos”, afirmou o executivo, que lidera a operação há 15 anos.
Depois de um spin-off no ano passado, as ações da GE Aerospace fecharam 2024 com valorização de 66% e acumulam ganho de cerca de 20% neste ano até o 21 de fevereiro, o que fez com que a companhia recuperasse o posto de maior empresa do setor industrial em valor de mercado nos Estados Unidos - perto de US$ 215 bilhões.
⇒ Leia mais: Como o Brasil se tornou fundamental para os negócios da GE Aerospace no mundo
No radar dos mercados
As ações na Europa avançavam nesta manhã de segunda-feira (24) após a vitória do líder conservador alemão Friedrich Merz na eleição do último domingo (23).
- Alibaba aumenta aposta em IA. Gigante do e-commerce prometeu investir mais de US$ 53 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial, como centros de dados, nos próximos três anos. O objetivo é se tornar um parceiro estratégico para empresas que desenvolvem e aplicam IA no mundo real.
- KKR avança sobre a Índia. A empresa de private equity está prestes a adquirir uma participação majoritária na Healthcare Global Enterprises (HCG), da Índia, em um negócio avaliado em US$ 400 milhões. Com isso, a KKR pode se tornar a única operadora da rede indiana de tratamento do câncer.
- Data centers da Microsoft em xeque. A big tech teria começado a cancelar contratos de locação para data centers nos EUA, um movimento que pode indicar um possível excesso de infraestrutura de computação para IA no longo prazo, de acordo com um relatório do banco de investimento TD Cowen.
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🔘 As bolsas na sexta-feira (21/02): Dow Jones Industrials (-1,69%), S&P 500 (-1,71%), Nasdaq Composite (-2,20), Stoxx 600 (+0,52%), Ibovespa (-0,37%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Investimento em vinícola no Brasil não é hobby e tem retorno, diz fundador da WNT
• ‘Acordo de Mar-a-Lago’? Por que Wall St debate possível novo Bretton Woods com Trump
• Em carta anual, Buffett diz que Berkshire ‘nunca’ vai preferir manter reserva de caixa
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• Também é importante: Café: como os preços recordes afetam o setor, de produtores a torrefadores e cafeterias | Em aceno a Trump, Milei defende um acordo comercial entre a Argentina e os EUA
• Opinião Bloomberg: Queda do consumo de álcool e preocupação com a saúde desafiam a indústria de bebidas
• Para não ficar de fora: Conservadores vencem na Alemanha e buscam coalizão após avanço da extrema direita
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