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A próxima etapa do GPA, segundo o CEO

Também no Breakfast: Fintech N5 tem Série A de US$ 20 milhões | O recuo dos planos de investimentos das empresas | O lucro acima do esperado do Banco do Brasil, apesar da inadimplência no agro

20 de Fevereiro, 2025 | 07:16 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Marcelo Pimentel assumiu o comando do GPA (Grupo Pão de Açúcar) em abril de 2022 com a missão de liderar o turnaround de um ícone do varejo supermercadista do Brasil.

Com a experiência da liderança da Marisa, da Drogaria São Paulo e do Walmart Brasil no currículo, ou seja, de grandes redes varejistas, o executivo chegou em um momento em que o grupo tinha perda de market share, baixa satisfação do cliente, alta alavancagem e rentabilidade estagnada.

Prestes a completar três anos à frente do grupo fundado em 1948 pela família Diniz, o executivo disse que a primeira etapa do processo de turnaround foi concluída no fim de 2024; e que a obsessão em 2025 é continuar a reduzir o endividamento por meio da venda de novos ativos mas também avançar no ganho de eficiência da operação, além do foco no varejo premium e de proximidade.

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“A estratégia está dando certo, é o que mostram os números do quarto trimestre [divulgados na noite de terça-feira, dia 18]. É uma questão de tempo colher os frutos do lado financeiro. Do lado operacional, já estamos colhendo”, disse Pimentel em entrevista à Bloomberg Línea.

⇒ Leia mais: Pão de Açúcar: podemos acelerar redução de dívida com venda de ativos, diz CEO

A shopper exits a Grupo Pao de Acucar (GPA) grocery store in Sao Paulo, Brazil, on Monday, March 18, 2024. Brazil's biggest retailer Cia Brasileira de Distribuicao, chain owner of GPA grocery stores, raised 704 million reais ($141.6 million) in a primary equity offering as it works to slash its debt load, according to people familiar with the matter. Photographer: Tuane Fernandes/Bloomberg

No radar dos mercados

As ações europeias operam perto da estabilidade nesta quinta-feira (20) à medida que o presidente Donald Trump sinalizou a possibilidade de um novo acordo comercial com a China.

- Vale tem prejuízo anual. Apesar da maior produção de minério de ferro desde 2018, a mineradora encerrou o ano com queda de 22% nas receitas, em US$ 10,1 bilhões, e de 41% no Ebitda ajustado, além de perdas de US$ 694 milhões (vs. lucro de US$ 2,4 bilhões em 2023).

- Siemens vende ações de unidade. A empresa alemã espera arrecadar US$ 1,5 bilhão com a venda de participação de 2,3% na Siemens Healthineers, sua unidade de tecnologia médica. O grupo aumentou a quantidade de ações para cerca de 26,5 milhões ante 22 milhões anteriormente.

- Nova meta da Airbus. A empresa estimou que entregará 820 aeronaves este ano. A projeção da fabricante europeia representa um aumento de 7% em relação a 2024 e está próxima das 823 unidades projetadas pelos analistas, embora ainda abaixo do pico alcançado pela empresa em 2019.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 20/02/25
🔘 As bolsas ontem (19/02): Dow Jones Industrials (+0,16%), S&P 500 (+0,24%), Nasdaq Composite (+0,07%), Stoxx 600 (-0,91%), Ibovespa (-0,95%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Startup N5 fecha Série A de US$ 20 mi e investe em agentes de IA para bancos

Executivos suspendem investimentos diante de juros mais altos e aumento de incertezas

Banco do Brasil tem lucro acima da expectativa em 2024 com ajuda de mix de crédito

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• Também é importante: Apple lança novo iPhone 16e de ‘baixo custo’ por R$ 5.799 para alavancar vendas | Grupo St Marche, endividado, pede tutela cautelar e foca em reestruturação

• Opinião Bloomberg: Como a recuperação da Nvidia ofuscou o pânico causado pela DeepSeek

• Para não ficar de fora: Sob pressão de gestora, BP avalia vender Castrol por até US$ 10 bi, dizem fontes

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