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O mercado de transporte rodoviário brasileiro movimenta estimados R$ 30 bilhões por ano. Ainda pulverizado em companhias estaduais ou regionais, está pronto para começar a ser consolidado. E um player nativo digital pretende ser o agente que vai liderar esse movimento. É o que reivindica Marcelo Abritta, cofundador e CEO da Buser, startup de mobilidade entre cidades que se tornou o maior player do setor.
“Estamos em um momento em que olhamos M&As [fusões e aquisições] e outras verticais de negócios que podemos explorar para acelerar o crescimento”, disse Abritta à Bloomberg Línea.
A empresa fundada em junho de 2017 por ele e Marcelo Vasconcellos chegou a tal estágio operacional e financeiro que entrega uma receita anual superior a US$ 100 milhões. E um lucro operacional de R$ 100 milhões, depois de crescer na ordem de 20% em 2024. Além disso, tem geração de caixa há dezoito meses.
Atualmente a Buser conta com cerca de 12 milhões de clientes (passageiros) ativos nas mais de 250 cidades atendidas com o serviço de fretamento, além de dezenas de outras por meio do marketplace de passagens.
Para 2025, a expectativa é crescer 50% no top line, para US$ 150 milhões.
“Vamos explorar oportunidades para M&As de empresas incumbentes. Nós já provamos que temos capacidade de operar essas as rotas atendidas por essas companhias com mais eficiência”, disse o CEO.
⇒ Leia mais: Buser ganha escala, chega ao lucro e quer consolidar o transporte rodoviário, diz CEO

No radar dos mercados
Os títulos europeus voltaram a operar em queda nesta terça-feira (18) devido à preocupação de que os governos precisarão aumentar as emissões de dívida para financiar um setor militar maior, enquanto EUA e Rússia se reúnem para negociar o fim da guerra na Ucrânia.
- Nova expectativa de alta para o ouro. O Goldman Sachs elevou sua previsão para o preço do ouro no fim do ano para US$ 3.100 por onça, impulsionado pela alta demanda dos bancos centrais e pelos fluxos para fundos negociados em bolsa lastreados em ouro.
- O IPO de Robert Friedland. O bilionário da mineração busca captar até US$ 190 milhões por meio de uma oferta pública inicial (IPO) na Austrália para sua mais recente empreitada: a produtora de minério de ferro Ivanhoe Atlantic, segundo fontes consultadas pela Bloomberg News.
- Novo modelo de IA de Musk. A startup de inteligência artificial, xAI, apresentou o modelo atualizado de seu chatbot Grok-3. Segundo a empresa, o Grok-3 supera os modelos Google Gemini, da Alphabet, o V3 da DeepSeek, o Claude da Anthropic e o GPT-4o da OpenAI.
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🔘 As bolsas ontem (17/02): Dow Jones Industrials (--), S&P 500 (--), Nasdaq Composite (--), Stoxx 600 (+0,54%), Ibovespa (+0,26%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
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• Raízen: rápido aumento dos juros impôs um senso de urgência, diz CEO
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