Breakfast

A consolidação do transporte rodoviário

Também no Breakfast: Milei enfrenta sua maior crise | O senso de urgência da Raízen, segundo o CEO | Nestlé e Danone apostam em café gelado

18 de Fevereiro, 2025 | 07:33 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

O mercado de transporte rodoviário brasileiro movimenta estimados R$ 30 bilhões por ano. Ainda pulverizado em companhias estaduais ou regionais, está pronto para começar a ser consolidado. E um player nativo digital pretende ser o agente que vai liderar esse movimento. É o que reivindica Marcelo Abritta, cofundador e CEO da Buser, startup de mobilidade entre cidades que se tornou o maior player do setor.

“Estamos em um momento em que olhamos M&As [fusões e aquisições] e outras verticais de negócios que podemos explorar para acelerar o crescimento”, disse Abritta à Bloomberg Línea.

A empresa fundada em junho de 2017 por ele e Marcelo Vasconcellos chegou a tal estágio operacional e financeiro que entrega uma receita anual superior a US$ 100 milhões. E um lucro operacional de R$ 100 milhões, depois de crescer na ordem de 20% em 2024. Além disso, tem geração de caixa há dezoito meses.

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Atualmente a Buser conta com cerca de 12 milhões de clientes (passageiros) ativos nas mais de 250 cidades atendidas com o serviço de fretamento, além de dezenas de outras por meio do marketplace de passagens.

Para 2025, a expectativa é crescer 50% no top line, para US$ 150 milhões.

“Vamos explorar oportunidades para M&As de empresas incumbentes. Nós já provamos que temos capacidade de operar essas as rotas atendidas por essas companhias com mais eficiência”, disse o CEO.

⇒ Leia mais: Buser ganha escala, chega ao lucro e quer consolidar o transporte rodoviário, diz CEO

Ônibus da Buser, plataforma de mobilidade rodoviária liderada por Marcelo Abritta (Foto: Divulgação)

No radar dos mercados

Os títulos europeus voltaram a operar em queda nesta terça-feira (18) devido à preocupação de que os governos precisarão aumentar as emissões de dívida para financiar um setor militar maior, enquanto EUA e Rússia se reúnem para negociar o fim da guerra na Ucrânia.

- Nova expectativa de alta para o ouro. O Goldman Sachs elevou sua previsão para o preço do ouro no fim do ano para US$ 3.100 por onça, impulsionado pela alta demanda dos bancos centrais e pelos fluxos para fundos negociados em bolsa lastreados em ouro.

- O IPO de Robert Friedland. O bilionário da mineração busca captar até US$ 190 milhões por meio de uma oferta pública inicial (IPO) na Austrália para sua mais recente empreitada: a produtora de minério de ferro Ivanhoe Atlantic, segundo fontes consultadas pela Bloomberg News.

- Novo modelo de IA de Musk. A startup de inteligência artificial, xAI, apresentou o modelo atualizado de seu chatbot Grok-3. Segundo a empresa, o Grok-3 supera os modelos Google Gemini, da Alphabet, o V3 da DeepSeek, o Claude da Anthropic e o GPT-4o da OpenAI.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 18/02/25
🔘 As bolsas ontem (17/02): Dow Jones Industrials (--), S&P 500 (--), Nasdaq Composite (--), Stoxx 600 (+0,54%), Ibovespa (+0,26%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Milei enfrenta sua maior crise após escândalo por divulgar criptomoeda suspeita

Raízen: rápido aumento dos juros impôs um senso de urgência, diz CEO

Renault fecha acordo para fabricar e vender elétricos de marca chinesa no Brasil

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• Opinião Bloomberg: Por que a Microsoft admitiu que a IA pode deixar as pessoas menos inteligentes

• Para não ficar de fora: Como o café gelado para tomar em casa se tornou aposta de marcas como Danone e Nestlé

Essa foi uma amostra de Breakfast, a newsletter matinal da Bloomberg Línea com as notícias de destaque no Brasil e no mundo.

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)