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A próxima onda na ‘Dubai brasileira’

Também no Breakfast: O prejuízo bilionário da Hertz após vender 30 mil carros elétricos | O recado de Trump para a Europa com seu plano para a Ucrânia | As críticas de Dimon ao home office a políticas de diversidade

14 de Fevereiro, 2025 | 07:38 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Há quase 20 anos, a construtora catarinense Embraed lançou o que era, na época, o prédio residencial mais alto da América Latina. Com duas torres com 160 metros de altura e 46 andares cada uma, o Villa Serena foi o primeiro empreendimento a aproveitar o plano diretor da cidade litorânea de Balneário Camboriú que liberava a construção de arranha-céu de frente para o mar.

O complexo inaugurado em 2013 foi apontado como pioneiro na verticalização mais acentuada da cidade, que ganhou nos anos seguintes fama pelo skyline com os prédios mais altos – e com o metro quadrado mais caro – do Brasil, a tal ponto que passou a ser conhecida como a Dubai brasileira.

No segmento de alto padrão, os empreendimentos são negociados, em média, ao preço de R$ 55.000 e R$ 75.000 o metro quadrado, segundo estimativas da Embraed.

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O próximo boom nos preços deve vir com a revitalização da avenida Atlântica, em frente à praia, onde estão localizados os prédios mais luxuosos da cidade, segundio disse a CEO da Embraed, Tatiana Rosa, em entrevista à Bloomberg Línea.

O desafio é encontrar um terreno disponível. Para contornar a escassez, a Embraed pretende demolir um prédio de 16 andares para colocar no mercado seu maior projeto em VGV até o momento, de R$ 1,5 bilhão, em projeto em parceria com a Armani Casa. O edifício com 78 andares será o mais alto da empresa até hoje, com 270 metros de altura. Serão 113 unidades com até 1.100 metros quadrados.

⇒ Leia mais: Pioneira na ‘Dubai brasileira’ vê nova onda de valorização com revitalização de orla

Brasil y México aportan mayor cantidad de millonarios que salen de sus países en LatAm en 2024

No radar dos mercados

Ações e títulos globais operam perto da estabilidade nesta sexta-feira (14) após uma semana volátil com novas tarifas comerciais de Trump e esforços de paz na Ucrânia, além de uma série de balanços e dados que destacam a persistente inflação nos EUA.

- Demanda de luxo em alta. As vendas da francesa Hermès aumentaram quase 18% no quarto trimestre em taxas de câmbio constantes. Os analistas projetavam um crescimento de 11%. As regiões que incluem a China e as Américas superaram significativamente as estimativas.

- Recorde nos ativos dos mais ricos. O valor dos ativos dos ricos e super ricos do Japão atingiu um recorde de ¥ 469 trilhões (US$ 3,1 trilhões), enquanto os ativos da maioria da população do país cresceram em um ritmo muito mais lento, segundo a corretora Nomura.

- Arroz dispara no Japão. País venderá 210.000 toneladas de arroz de seus estoques como estratégia para tentar diminuir os preços recordes pelo pacote de 5kg do grão, que subiram 82% no varejo para US$ 24 na comparação anual. Problemas no sistema de distribuição contribuíram para o aumento.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Mercados globais 14/02/25
🔘 As bolsas ontem (13/02): Dow Jones Industrials (+0,88%), S&P 500 (+0,96%), Nasdaq Composite (+1,35%), Stoxx 600 (+1,09%), Ibovespa (+0,40%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Citi avalia reter parte maior dos lucros no Brasil para crescer mais, diz CEO

Dimon critica algumas iniciativas de diversidade e aponta abusos no home office

Grupo St Marche tenta reestruturar dívida com credores, segundo fontes

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Milei tem um plano no agro argentino: impedir que os navios encalhem no rio Paraná | A Hertz vendeu 30 mil carros elétricos. E colheu um prejuízo de US$ 2,9 bi

• Opinião Bloomberg: Na visão de Trump da guerra, Putin pode levar o que deseja, e Europa tem que se virar

• Para não ficar de fora: Com 75.000 adesões, programa de demissão de Trump e Musk fica aquém do esperado

Essa foi uma amostra de Breakfast, a newsletter matinal da Bloomberg Línea com as notícias de destaque no Brasil e no mundo.

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)