Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
O ambiente econômico desafiador que impacta o mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil tem levado investidores a priorizar setores considerados estratégicos, de acordo com executivos dos principais bancos e escritórios de advocacia que atuam no segmento.
Infraestrutura, energia, saneamento, agronegócio e tecnologia devem continuar a ser as áreas que mais têm se destacado em M&As no Brasil, assim como já ocorreu no ano passado, segundo avaliações de executivos do Itaú BBA, do BTG Pactual, do J.P. Morgan e do Bradesco BBI, além dos escritórios Pinheiro Neto e Mattos Filho, entrevistados pela Bloomberg Línea.
São segmentos cujos negócios geram receitas recorrentes e tendem a ganhar impulso no longo prazo, independentemente dos ciclos econômicos do Brasil.
Operações anunciadas neste ano são exemplos disso, como a aquisição de uma usina hidrelétrica da Neoenergia por R$ 1,43 bilhão pela francesa EDF e a compra de 50% do capital da produtora de ovos Mantiqueira pela JBS.
⇒ Leia mais: Infraestrutura deve continuar a se destacar em M&As, apontam bancos e escritórios
No radar dos mercados
As ações europeias operam em alta nesta quinta-feira (13) à medida que as negociações entre os EUA e a Rússia impulsionam o otimismo com a possibilidade do fim da guerra na Ucrânia.
- Fim da parceria entre Honda e Nissan. Empresas encerraram formalmente as negociações para uma fusão, o que colocou fim a uma parceria que, em teoria, poderia ter criado uma das maiores montadoras do mundo. Ambas afirmaram, porém, que continuarão sua parceria estratégica com a Mitsubishi.
- Brasil nos planos do Citi. Os fortes resultados do banco no Brasil o levaram a considerar manter parte maior de seu lucro no país para impulsionar o crescimento local em vez de enviá-los para os EUA, de acordo com o presidente no país, Marcelo Marangon, à Bloomberg News.
- Barclays mantém metas de diversidade. O banco prometeu elevar a participação de mulheres em cargos para diretoria de 30% para 33% globalmente até o final deste ano. Na quarta-feira, a consultoria McKinsey também disse que seguiria com políticas de diversidade mesmo após pressão de Trump.
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🔘 As bolsas ontem (12/02): Dow Jones Industrials (-0,50%), S&P 500 (-0,27%), Nasdaq Composite (+0,03%), Stoxx 600 (-0,11%), Ibovespa (-1,69%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Petrobras pode resistir à pressão de Trump sobre o preço do petróleo, diz CEO
• Bombril: recuperação judicial afeta 11 bancos com R$ 130 milhões em crédito a receber
• Cerveja premium e sem álcool e aposta no Brasil: a receita da Heineken para crescer
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• Opinião Bloomberg: Política do ‘America First’ de Trump pode deixar os EUA isolados (ou odiados)
• Para não ficar de fora: Preço do ovo sobe 15% em um mês nos EUA e ajuda a elevar a inflação no país
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