Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Em uma manhã de dezembro, a sede da B3 em São Paulo viveu um clima de comemoração, que poderia remeter aos desavisados a uma festa de Réveillon antecipada. Profissionais vestidos de branco tomaram o saguão do prédio da bolsa brasileira. Ali a celebração tinha outra motivação: os cinco anos do IPO da C&A.
Nos últimos dois anos, a C&A se descolou em parte da narrativa de dificuldades enfrentadas por players relevantes do varejo nacional afetados pelo ambiente macro adverso e pela concorrência com asiáticos, tanto do ponto de vista de crescimento e resultados financeiros como de desempenho da ação.
O papel subiu cerca de 320% desde o fim de 2022 e tem recomendação de compra de sete dos nove analistas que acompanham a empresa de forma atualizada, segundo dados da Bloomberg.
Ao tomar a palavra, o CEO, Paulo Correa, disse que enxerga a companhia hoje mais à vontade com novos processos que envolvem o uso de tecnologia e de inteligência de dados para a tomada de decisões.
“Quando olhamos para NPS do consumidor, aumento da base de clientes, frequência de compra... são indicadores que mostram um negócio saudável e que tem muita força ainda. E é uma resposta ao que temos conseguido oferecer na jornada do cliente”, disse o executivo em entrevista à Bloomberg Línea.
⇒ Leia mais: Na C&A, melhora contínua da jornada de compra sustenta o crescimento, diz CEO
No radar dos mercados
As ações globais operam em alta nesta manhã de segunda-feira (10), enquanto os investidores avaliam a promessa do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre todas as importações de aço e alumínio.
- Nova administração da Nokia. A empresa contratou Justin Hotard, da Intel, para substituir Pekka Lundmark como CEO. Nos últimos anos, a Nokia tem enfrentado dificuldades devido ao baixo investimento das operadoras na nova geração de tecnologias 5G e ao aumento da concorrência.
- Rede Starlink nos celulares. A nova parceria da T-Mobile US com os satélites de Elon Musk para envio de mensagens e uso de dados fora da rede custará aos clientes US$ 15 por mês após um período de testes gratuito. O serviço está atualmente em fase beta.
- A aposta da China no ouro. Empresas de seguros da China poderão investir até 1% de seus ativos em ouro, em um programa que entrou em vigor na última sexta-feira. Isso poderia representar um potencial de US$ 27,4 bilhões em investimentos, segundo o banco Minsheng.
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🔘 As bolsas na sexta (07/02): Dow Jones Industrials (-0,99%), S&P 500 (-0,95%), Nasdaq Composite (-1,36%), Stoxx 600 (-0,38%), Ibovespa (-1,27%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Governo eficiente? Antes de Musk, este país europeu buscou acabar com a burocracia
• Trump diz que vai impor tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio
• De Harry Potter à Mulher-Maravilha: como a Warner tenta reverter perdas com games
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• Opinião Bloomberg: A Nestlé investiu em alimentos proteicos nos EUA. Agora espera o retorno dessa aposta
• Para não ficar de fora: Futuro da Gucci: diretor deixa marca em meio a incertezas com recuperação do luxo
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