Breakfast

O minério de ferro na nova agenda global

Também no Breakfast: Diageo ‘puxa a fila’ de empresas que citam efeitos da guerra comercial | Os impactos das ameaças de Trump ao México | Ferrari cresce apesar de desaceleração do mercado automotivo

05 de Fevereiro, 2025 | 07:13 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Depois de uma retração de quase 10% dos preços do minério de ferro no ano passado, a commodity deve passar por uma nova queda em 2025, diante da continuidade do enfraquecimento da demanda da China, principal mercado consumidor global.

Em paralelo, as incertezas sobre a evolução da agenda de transição energética sob influência do novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos pesam sobre o produto de qualidade superior, que garante margens mais elevadas às grandes mineradoras, como a brasileira Vale e a anglo-australiana Rio Tinto.

Segundo o líder de energia e recursos naturais da EY, Afonso Sartorio, as importações chinesas de minério de ferro bateram recorde em 2024, somando 1,24 bilhão de toneladas, um avanço de 4,9% em relação a 2023. Mas um volume expressivo ficou estocado nos portos, com aumento de 28% em relação ao ano anterior.

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“Os estoques elevados nos portos chineses também agem como limitantes”, disse Sartorio.

Leia mais: Da Vale à Rio Tinto: como a nova ordem global deve afetar o minério de ferro

Vale supera las estimaciones de producción de hierro en un obstáculo para la subida de precios

No radar dos mercados

As ações globais operam em queda nesta quarta-feira (5) enquanto investidores avaliam a guerra comercial de Trump e uma agenda cheia de balanços de big techs.

- Acordo auto em xeque. A Nissan teria desistido da fusão com a Honda, segundo informações do jornal Nikkei. Após sete semanas de negociações turbulentas, as empresas não teriam conseguido chegar a um consenso, de acordo com o jornal, que citou fontes não identificadas.

- Lucro da Nomura acima do esperado. Os rendimentos da corretora japonesa chegaram a ¥ 101,4 bilhões (US$ 661 milhões) nos três meses encerrados em 31 de dezembro. O resultado ficou acima do esperado pelos analistas, que projetavam ¥ 72,4 bilhões em lucros.

- Novo boom de Ozempic. A Novo Nordisk projeta que as vendas do seu remédio de diabetes Ozempic e do tratamento para obesidade Wegovy aumentem novamente este ano. A receita pode crescer entre 16% e 24%, projetou a empresa.

Ações globais 05/02/25

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (04/02): Dow Jones Industrials (+0,30%), S&P 500 (+0,72%), Nasdaq Composite (+1,35%), Stoxx 600 (+0,22%), Ibovespa (-0,65%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

Guerra comercial já faz estragos: Diageo cita incertezas e retira meta de vendas

Google muda princípios sobre IA e exclui trechos sobre evitar armas e danos gerais

Resposta chinesa com tarifas aos EUA parece ‘contida até o momento’, dizem analistas

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Na CloudWalk, IA já responde por quase 50% dos R$ 3,4 bi em receita anualizada | Ferrari ignora crises do setor auto e do mercado de luxo com alta de 14% nas vendas

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• Para não ficar de fora: Spotify tem lucro anual inédito após 16 anos e 263 milhões de assinantes pagos

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)