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O sucesso do novo modelo de IA da DeepSeek indica como a China poderá, no futuro, alcançar um avanço tecnológico ainda maior apesar das restrições às exportações dos Estados Unidos: com a produção de seus próprios chips de última geração.
Enquanto líderes em tecnologia e políticos se maravilham com a aparente capacidade da DeepSeek de criar um modelo inovador de IA (Inteligência Artificial) sem gastar tanto quanto os rivais nos EUA, a questão agora é como exatamente a empresa fundada em Hangzhou conseguiu essa proeza - e o que isso significa para os esforços americanos para ficar à frente da China na corrida tecnológica.
Embora muitas informações ainda não estejam claras, como os chips exatos que a DeepSeek usou e se ela tem o suficiente para desenvolver ainda mais seus modelos de IA, seu sucesso destaca algumas das principais vantagens da potência asiática.
O país tem um grande número de engenheiros de software altamente qualificados, mais do que os EUA, um vasto mercado interno e apoio do governo na forma de subsídios e financiamento para institutos de pesquisa. O país também tem uma necessidade premente de encontrar uma maneira de fazer mais com menos recursos.
⇒ Leia mais: DeepSeek sinaliza capacidade chinesa para driblar restrições dos EUA em chips de IA
No radar dos mercados
Os mercados globais operam em alta nesta quarta-feira (29) enquanto o foco dos investidores volta para a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros e os balanços das big techs dos EUA.
- Techs impulsionam fundo soberano da Noruega. O Norges Bank Investment Management, avaliado em US$ 1,8 trilhão, registrou um retorno de 13% no ano passado, equivalente a US$ 222 bilhões, mas não atingiu sua meta pelo segundo ano consecutivo.
- Demanda fraca para alcoólicas. A Remy Cointreau prevê uma queda de 18% nas vendas anuais, à medida que os consumidores dos EUA reduzem ainda mais os gastos com destilados caros e a desaceleração na China continua. A divisão de vinhos e destilados pode ter um recuo de 11,6%.
- Sony anuncia novo comando. Companhia japonesa nomeou Hiroki Totoki como seu novo CEO, em um momento em que tenta expandir o seu alcance. No ano passado, a empresa esteve envolvida em potenciais aquisições que iam desde a Paramount Global até a editora japonesa Kadokawa.
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🔘 As bolsas ontem (28/01): Dow Jones Industrials (+0,31%), S&P 500 (+0,92%), Nasdaq Composite (+2,03%), Stoxx 600 (+0,36%), Ibovespa (-0,65%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Queda de US$ 600 bi da Nvidia é só o começo, diz Taleb, autor de ‘O Cisne Negro’
• Low profile e gênio quant: como o fundador da DeepSeek colocou a China na vanguarda de IA
• UBS vê queda do dólar no Brasil como passageira: ‘não há gatilhos positivos’
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• Também é importante: Smithfield, concorrente da JBS em suínos, levanta US$ 522 milhões em IPO em NY | Julius Baer deve cortar centenas de empregos e reduzir a diretoria, dizem fontes
• Opinião Bloomberg: O dilema da Diageo para adquirir a Moët Hennessy sem perder a Guinness
• Para não ficar de fora: Reino Unido avalia cobrar taxa de assinantes de streaming para financiar a BBC
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