Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Nos últimos dois anos, o governo de Joe Biden buscou encontrar um equilíbrio cuidadoso na abordagem em relação aos avanços da Inteligência Artificial (IA). A Casa Branca tomou medidas para garantir que os Estados Unidos ficassem à frente da China no desenvolvimento da tecnologia, ao mesmo tempo em que tentava lidar com alguns dos muitos riscos potenciais da IA.
Em suas primeiras 24 horas de volta a Washington, Donald Trump enviou uma mensagem diferente à comunidade de IA - e ao mundo de forma mais ampla.
Na segunda-feira (20), Trump rescindiu a abrangente ordem executiva de Biden sobre IA. A medida interrompeu a implementação dos principais requisitos de segurança e transparência para os desenvolvedores de IA.
A medida também levanta dúvidas sobre o futuro do Instituto de Segurança de IA dos EUA, que tem a tarefa de criar práticas recomendadas para o uso da tecnologia.
Na terça(21), Trump compareceu a um evento com executivos de algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo para anunciar uma nova onda de gastos de até US$ 500 bilhões em IA liderada pelo SoftBank, pela OpenAI e pela Oracle, com foco em infraestrutura física - leia-se data centers.
⇒ Leia mais: Na era Trump, techs terão mais apoio para avançar em IA. E menos regras para riscos
No radar dos mercados
Os futuros de ações dos EUA operam em alta nesta manhã de quarta-feira (22), com os investidores otimistas em relação a um plano de investimentos em infraestrutura de inteligência artificial de Donald Trump.
- Aumenta aposta em IA. A Alphabet, dona do Google, investirá mais US$ 1 bilhão no desenvolvimento de inteligência artificial da Anthropic, para acirrar ainda mais a disputa com o ChatGPT, da OpenAI. A companhia do Vale do Silício já investiu US$2 bilhões na startup.
- Novos cortes à vista do BCE. O dirigente do Conselho de Governança do Banco Central Europeu, José Luis Escrivá, disse à Bloomberg TV, em Davos, que uma nova redução nos custos de empréstimos na reunião da próxima semana é muito provável.
- CEO do Bank of America fica no cargo. Brian Moynihan disse à Bloomberg TV, em Davos, que permanecerá no cargo a menos que o conselho decida o contrário. Moynihan iniciou o seu 15º ano no cargo neste mês. Ele é um dos executivos bancários mais antigos dos EUA.
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🔘 As bolsas ontem (21/01): Dow Jones Industrials (+1,24%), S&P 500 (+0,88%), Nasdaq Composite (+0,64), Stoxx 600 (+0,40%), Ibovespa (+0,39%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Escritório na ‘Casa Branca’ e discurso na posse: a ascensão de Musk ao poder
• Como Xi Jinping escapou das tarifas iniciais de Trump e ganhou tempo para a China
• Trump diz que está aberto à compra do TikTok por Elon Musk ou Larry Ellison
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• Também é importante: Ex-CEO da Gafisa, este empresário agora aposta em condomínio de luxo no Rio | Presidente do México pede ‘cabeça fria’ após primeiros decretos de Trump
• Opinião Bloomberg: A maior ameaça cibernética para os Estados Unidos não é o TikTok
• Para não ficar de fora: Sem motivos para festejar, vendas de champagne caem ao nível mais baixo desde 2001
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