Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
No escritório da Visa na região da Faria Lima, em São Paulo, uma palavra é dita frequentemente por executivos que lideram a companhia no Brasil: “agnóstico”. O termo tem sido adotado por executivos e empreendedores nos últimos anos e, no caso da Visa, ele é usado para indicar a abertura para um mundo novo.
O modelo tradicional das bandeiras de pagamento foi desenhado com um regime fechado, em que cada operadora desenvolvia as próprias tecnologias e guardava os segredos a sete chaves dentro de casa. Mas isso mudou. A estratégia agora passa por levar produtos consolidados e recém-desenvolvidos ao mercado, usando a força e o peso reputacional que a empresa construiu ao longo dos anos.
“Hoje, conseguimos ajudar os nossos clientes com inteligência artificial e dados de décadas, em análise de transações de outras bandeiras”, afirmou Gustavo Carvalho, diretor executivo da Visa Acceptance Solutions (VAS), divisão voltada para oferecer serviços de valor agregado aos clientes.
É o caso de serviços como o VAA (Visa Advanced Authorization) e o VRN (Visa Risk Manager), de análise de score e controle de fraudes, que entrou em operação em 2024. De acordo com as projeções da Visa, o VAA evitou o equivalente a US$ 27 bilhões em fraudes pelo mundo em 2022. “Esses produtos estão entre os nossos focos para o ano de 2025″, disse Carvalho.
⇒ Leia mais: Na Visa, ser agnóstica e oferecer tecnologia ao mercado é a receita para crescer
No radar dos mercados
As ações globais operam em alta nesta terça-feira (14) diante da possibilidade de que a equipe econômica do presidente Donald Trump considera implementar de maneira gradual tarifas comerciais como parte de uma estratégia que pode evitar picos de inflação.
- Perdas bilionárias em LA. Os incêndios florestais que devastaram áreas de Los Angeles podem resultar em perdas de até US$ 30 bi para a indústria de seguros, segundo projeções dos analistas do Wells Fargo e do Goldman Sachs. Na semana passada, o JPMorgan estimou US$ 20 bilhões em perdas.
- Sygnum Bank vai ao mercado. A companhia de criptoativos levantou US$ 58 mi em uma rodada de financiamento de capital que elevou o seu valuation para mais de US$ 1 bi. A captação ocorre um ano após ter levantado US$ 41 mi.
- Aquisição do TikTok nos EUA. Autoridades chinesas avaliam a venda das operações do TikTok nos EUA por Elon Musk, caso a empresa não consiga se defender de uma possível proibição do aplicativo, segundo pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Bloomberg News.
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🔘 As bolsas ontem (13/01): Dow Jones Industrials (+0,86%), S&P 500 (+0,16%), Nasdaq Composite (-0,38%), Stoxx 600 (-0,55%), Ibovespa (+0,13%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Nubank acerta parceria com Oxxo e amplia alcance com 22 mil lojas no México
• China estuda venda do TikTok nos EUA para Musk para evitar ‘expulsão’, dizem fontes
• Na Colômbia, governo de esquerda diz que ajuste fiscal ajuda a atrair investidor
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• Também é importante: Jeff Bezos diz que indústria espacial tem lugar para ‘vários vencedores’ | Espanha quer 100% de imposto em venda de casas a estrangeiros, em onda protecionista
• Opinião Bloomberg: Os danos dos incêndios em Los Angeles vão muito além de casas e vegetação perdidas
• Para não ficar de fora: Ryanair pede limite ao consumo de bebidas alcóolicas em aeroportos
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