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As novas faces da Visa

Também no Breakfast: O acordo do Nubank com a Oxxo no México | China avalia venda do TikTok nos EUA para Musk, segundo fontes | Os danos permanentes dos incêndios na Califórnia para além das casas

14 de Janeiro, 2025 | 07:26 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

No escritório da Visa na região da Faria Lima, em São Paulo, uma palavra é dita frequentemente por executivos que lideram a companhia no Brasil: “agnóstico”. O termo tem sido adotado por executivos e empreendedores nos últimos anos e, no caso da Visa, ele é usado para indicar a abertura para um mundo novo.

O modelo tradicional das bandeiras de pagamento foi desenhado com um regime fechado, em que cada operadora desenvolvia as próprias tecnologias e guardava os segredos a sete chaves dentro de casa. Mas isso mudou. A estratégia agora passa por levar produtos consolidados e recém-desenvolvidos ao mercado, usando a força e o peso reputacional que a empresa construiu ao longo dos anos.

“Hoje, conseguimos ajudar os nossos clientes com inteligência artificial e dados de décadas, em análise de transações de outras bandeiras”, afirmou Gustavo Carvalho, diretor executivo da Visa Acceptance Solutions (VAS), divisão voltada para oferecer serviços de valor agregado aos clientes.

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É o caso de serviços como o VAA (Visa Advanced Authorization) e o VRN (Visa Risk Manager), de análise de score e controle de fraudes, que entrou em operação em 2024. De acordo com as projeções da Visa, o VAA evitou o equivalente a US$ 27 bilhões em fraudes pelo mundo em 2022. “Esses produtos estão entre os nossos focos para o ano de 2025″, disse Carvalho.

Leia mais: Na Visa, ser agnóstica e oferecer tecnologia ao mercado é a receita para crescer

Branding for Visa Inc. electronic payments at the Paris 2024 Olympics official merchandise store ahead of the Olympic Games in central Paris, France

No radar dos mercados

As ações globais operam em alta nesta terça-feira (14) diante da possibilidade de que a equipe econômica do presidente Donald Trump considera implementar de maneira gradual tarifas comerciais como parte de uma estratégia que pode evitar picos de inflação.

- Perdas bilionárias em LA. Os incêndios florestais que devastaram áreas de Los Angeles podem resultar em perdas de até US$ 30 bi para a indústria de seguros, segundo projeções dos analistas do Wells Fargo e do Goldman Sachs. Na semana passada, o JPMorgan estimou US$ 20 bilhões em perdas.

- Sygnum Bank vai ao mercado. A companhia de criptoativos levantou US$ 58 mi em uma rodada de financiamento de capital que elevou o seu valuation para mais de US$ 1 bi. A captação ocorre um ano após ter levantado US$ 41 mi.

- Aquisição do TikTok nos EUA. Autoridades chinesas avaliam a venda das operações do TikTok nos EUA por Elon Musk, caso a empresa não consiga se defender de uma possível proibição do aplicativo, segundo pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Bloomberg News.

Mercados globais 14/01/25

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (13/01): Dow Jones Industrials (+0,86%), S&P 500 (+0,16%), Nasdaq Composite (-0,38%), Stoxx 600 (-0,55%), Ibovespa (+0,13%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Nubank acerta parceria com Oxxo e amplia alcance com 22 mil lojas no México

China estuda venda do TikTok nos EUA para Musk para evitar ‘expulsão’, dizem fontes

Na Colômbia, governo de esquerda diz que ajuste fiscal ajuda a atrair investidor

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Jeff Bezos diz que indústria espacial tem lugar para ‘vários vencedores’ | Espanha quer 100% de imposto em venda de casas a estrangeiros, em onda protecionista

• Opinião Bloomberg: Os danos dos incêndios em Los Angeles vão muito além de casas e vegetação perdidas

• Para não ficar de fora: Ryanair pede limite ao consumo de bebidas alcóolicas em aeroportos

Essa foi uma amostra de Breakfast, a newsletter matinal da Bloomberg Línea com as notícias de destaque no Brasil e no mundo.

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