Breakfast

O mercado e a travessia do governo

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13 de Janeiro, 2025 | 07:31 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A acentuada deterioração dos preços de ativos brasileiros nas últimas semanas de 2024, como reflexo da crise de confiança de investidores e agentes privados com o governo Lula e do risco fiscal, reforçou as preocupações com os efeitos para a economia do país nos próximos dois anos.

Esse cenário deve se estender pelo menos por mais um ano e meio, até que a campanha eleitoral de 2026 esteja mais evidente, segundo avaliação de Sergio Vale, sócio e economista-chefe da consultoria MB Associados. A diferença é que a economia jogará cada vez menos a favor do governo.

“O mercado não está em modo de desespero total porque entrou em compasso de espera até as eleições, mas seguirá tenso. A passagem até 2027 parece que será, assim, bastante conturbada” disse Vale em entrevista à Bloomberg Línea.

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“A diferença desta vez [em relação a crises passadas como a do governo de Dilma Rousseff] é que o mercado está mais atento e decidiu antecipar com mais velocidade os riscos de o governo não fazer nada [no front fiscal] ou de fazer de maneira inadequada”, disse em referência ao pacote do fim do ano.

Leia mais: Mercado antecipou riscos fiscais, mas travessia será conturbada, diz Sergio Vale

O Palácio do Planalto em Brasília

No radar dos mercados

Os mercados globais de ações operavam em queda nesta manhã de segunda-feira (13) enquanto os traders reduzem as apostas em cortes nas taxas de juros do Federal Reserve.

- O desempenho da Apple em 2024. A big tech vendeu 5% menos iPhones e perdeu espaço para concorrentes chineses no último trimestre do ano passado, de acordo com dados da Counterpoint Research. A sua rival Samsung também perdeu participação para outros produtos Android.

- Pagegroup corta previsões. A empresa de recrutamento projeta que o lucro operacional anual fique próximo ao limite inferior da faixa de consenso atual do mercado, de £ 49 milhões a £ 58,5 milhões, segundo um comunicado. As ações caíram até 5% em Londres.

- AllianzGI reforça estratégia. A gestora de recursos levantou € 1,5 bilhão para um fundo que adquire participações em crédito privado no mercado secundário. Outro fundo dedicado a participações secundárias pode ser lançado na segunda metade de 2025.

Mercados globais 13/01/25

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🔘 As bolsas na sexta (10/01): Dow Jones Industrials (-1,70%), S&P 500 (-1,54%), Nasdaq Composite (-1,60%), Stoxx 600 (-0,84%), Ibovespa (-0,77%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)
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