Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
No auge da pandemia, o home office chegou a ser celebrado como o futuro do trabalho. Cinco anos depois, o cenário é outro: cada vez mais companhias retomam o modelo presencial, que era norma no mercado corporativo antes do isolamento.
Um dos principais termômetros da “virada de chave” vem do mercado imobiliário, que tem mostrado forte retomada do apetite por espaços corporativos.
A vacância dos escritórios no Brasil está em seu nível mais baixo desde 2021, segundo levantamentos de três entre as maiores consultorias de gestão imobiliária no país: CBRE, Cushman & Wakefield e Newmark.
“Se tudo correr como estamos prevendo, os números devem se aproximar da maior absorção líquida da história, registrada em 2017. As empresas voltaram a alugar mais espaços, e acreditamos que o aquecimento da demanda deve se consolidar em 2025″, disse Mariana Hanania, diretora de pesquisa de mercado da Newmark no Brasil, à Bloomberg Línea.
⇒ Leia mais: Como a volta ao escritório impacta o mercado imobiliário brasileiro em 2025
No radar dos mercados
Os mercados globais de ações recuavam na manhã de sexta-feira (10), enquanto os traders adotavam uma postura cautelosa antes da divulgação dos dados de emprego nos EUA de dezembro, que trarão novas perspectivas sobre a saúde da economia e as projeções para as taxas de juros.
- Nvidia critica Biden. Em comunicado, a empresa líder em chips para IA disse que as esperadas novas restrições para a exportação de tais produtos vai levar o mundo para tecnologias alternativas, em vez de ajudar na segurança nacional americana, como pretendido.
- Mercedes vê melhora na ‘ponta’. A marca alemã reportou queda de 3% nas vendas em 2024, puxada por um recuo de 7% na China e de quase 25% em modelos elétricos. Mas os números dos três meses finais subiram em relação ao terceiro trimestre, o que fez as ações subirem nesta sexta.
- Airbus mira nível pré-pandemia. A fabricante europeia disse que entregou 766 aviões em 2024, abaixo da meta de 770 e ainda distante dos 863 em 2019, pré-pandemia, mas disse que vê essa equiparação em um “futuro previsível”, citando avanços na cadeia de fornecedores.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje
🔘 As bolsas ontem (09/01): Dow Jones Industrials (-), S&P 500 (-), Nasdaq Composite (-), Stoxx 600 (+0,42%), Ibovespa (+0,13%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Novo CEO do Julius Baer assume com dupla missão: cortar custos e entregar lucro
• Inflação ‘baseada no mercado’: por que esta métrica de preços entrou no radar do Fed
• Musk projetou US$ 2 tri em corte de gastos do governo. Agora reduziu a meta em 50%
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• Opinião Bloomberg: A maior rival do Google não é a Microsoft, mas uma startup de US$ 9 bilhões
• Para não ficar de fora: Incêndio em Los Angeles: perdas chegam a US$ 50 bi em um dos maiores desastres dos EUA
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