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O cenário para os emergentes em 2025

Também no Breakfast: O avanço do dólar frente a outras moedas em 2024 | A aposta das big techs em agentes de IA | Os principais desafios das empresas em 2025

02 de Janeiro, 2025 | 08:28 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Os investidores que apostam em mercados emergentes não tiveram muito o que comemorar em 2024, assim como na última década. Agora, a perspectiva de tarifas e guerras comerciais de Donald Trump faz com que alguns considerem abandoná-los completamente.

De ações a moedas e títulos, 2024 foi mais um ano em que a classe de ativos dos emergentes não conseguiu cumprir sua promessa e o entusiasmo dos gestores encarregados de promover ativos mais arriscados em mercados menores.

“Não é de surpreender que os investidores queiram jogar a toalha nos mercados emergentes ou desistir de tentar”, disse Sarah Ponczek, consultora financeira do BV Group, ligado ao UBS Private Wealth Management, que administra mais de US$ 3 bilhões.

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Nenhum mercado emergente importante superou o desempenho do mercado de ações dos EUA em 2024. O índice de referência MSCI EM subiu menos de 5% no ano, ficando atrás do S&P 500 pela 11ª vez nos últimos 12 anos. Durante esse período, as ações dos EUA proporcionaram aos investidores um retorno total de cerca de 430%, 10 vezes mais do que as ações dos mercados emergentes.

Leia mais: Após década perdida, mercados emergentes aguardam mais um ano difícil para retornos

Sao Paulo

No radar dos mercados

Os futuros de ações dos EUA operam em alta nesta quinta-feira (2), em uma sessão marcada pelo rali de techs, o que pode sinalizar que Wall Street está pronta para se recuperar da queda de quatro dias que marcou o final de 2024.

- Nova alta para o ouro. O metal precioso era negociado a US$ 2.6 nesta manhã, após um aumento de 27% em 2024, impulsionado pelo ciclo de cortes de juros do Fed, pela demanda por ativos considerados mais seguros e por uma onda de compras realizadas por bancos centrais.

- Musk volta a atacar o Reino Unido. O CEO da Tesla pediu novas eleições no país em uma série de publicações em sua rede social X, no mais recente sinal de como o governo Trump, que assumirá a presidência dos EUA em breve, pode representar um desafio para o governo de Keir Starmer.

- Intervenção na rupia. O Banco da Indonésia interveio nesta quinta (2) para estabilizar a moeda após a decisão do presidente do país Prabowo Subianto de reduzir o aumento no imposto sobre valor agregado (IVA) de 11% para 12%, o que enfraqueceu a rupia em quase 1%.

Mercados globais em 02/01/25

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas na segunda-feira (30/12): Dow Jones Industrials (-0,97%), S&P 500 (-1,07%), Nasdaq Composite (-1,19%), Stoxx 600 (-0,46%), Ibovespa (+0,01%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Dólar tem o maior ganho em nove anos com perspectiva de corte de juros mais lento

De agenda Trump às taxas de juros: as previsões de 13 analistas para os M&As em 2025

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)
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