A resiliência do luxo no Brasil

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A alta recente do dólar e a desaceleração global de consumo de luxo não afetam o apetite do brasileiro pela bebida que melhor simboliza o hedonismo e a celebração no mundo, especialmente quando se encerra um ano e se comemora a chegada de um outro.

O champagne está em alta no país, afirmou Catherine Petit, diretora-executiva da Moët Hennessy no Brasil, em entrevista à Bloomberg Línea. E isso é um símbolo da resiliência do mercado de luxo no país em um cenário internacional desafiador, segundo ela.

“Na França, o consumidor é mais sensível a variações de preço. Já no Brasil, o consumidor de luxo entende que o preço alto reflete os impostos e a qualidade do produto”, disse a executiva. “O consumidor brasileiro de luxo valoriza a qualidade e o status que vêm com o champagne.”

Segundo Petit, a Moët Hennessy deve bater todas as metas de vendas neste ano no mercado brasileiro, o que inclui de marcas que superam R$ 2.000 a garrafa, como Dom Pérignon e Krug, a icônicas como Veuve Clicquot e Moët & Chandon, além do espumante brasileiro Chandon, produzido na Serra Gaúcha.

Leia mais: Para a Moët Hennessy, champagne simboliza força do mercado de luxo no Brasil

No radar dos mercados

Os futuros de ações dos EUA subiam nesta manhã de segunda-feira (23), em linha com a recuperação das ações asiáticas após o selloff da semana passada, à medida que novos dados de inflação moderada reacenderam as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

- BCE próximo da meta. Em entrevista ao Financial Times divulgada nesta segunda, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que a autoridade está “muito próxima” de trazer a inflação para a meta de 2% de forma sustentável, mas que o setor de serviços ainda preocupa.

- ‘Musk não é o presidente’. A uma plateia conservadora em Phoenix, Donald Trump rebateu as críticas de que estaria cedendo muito poder para Elon Musk: “Não, ele não está assumindo a presidência”.

- Reino Unido estagnado. A economia britânica não cresceu no terceiro trimestre, que coincide com o início do governo trabalhista, o que sinaliza os desafios para o primeiro-ministro Keir Starmer. De abril a junho, o PIB havia avançado 0,4%.

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🔘 As bolsas na sexta (20/12): Dow Jones Industrials (+1,18%), S&P 500 (+1,19%), Nasdaq Composite (+1,03%), Stoxx 600 (-0,88%), Ibovespa (+0,75%)

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