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‘Gap’ dos EUA para o mundo vai se ampliar, diz J.P. Morgan

Também no Breakfast: O interesse do BTG e do Santander no Julius Baer no Brasil | O avanço nas medidas de dolarização na Argentina | Por que a IA não vai substituir os analistas de ações

20 de Dezembro, 2024 | 07:23 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A narrativa do excepcionalismo americano está mais viva do que nunca e isso vale para o mercado de investimentos.

Países emergentes como o Brasil e mesmo desenvolvidos europeus como Alemanha e França, por outro lado, enfrentam seus próprios desafios e isso deve significar que o gap de valuation entre ativos desses dois mundos deve aumentar em 2025. É o que afirma Dubravko Lakos-Bujas, Estrategista-Chefe de Ações Globais do J.P. Morgan, um dos maiores e mais relevantes bancos do mundo.

“A nova administração [de Donald Trump] deve ser positiva para os EUA, embora seu impacto no restante do mundo seja mais questionável e possa ser negativo em alguns casos, como na China. Essa tendência já estava presente antes de Trump, e sua influência amplificou ainda mais o excepcionalismo dos EUA”, disse Lakos-Bujas em entrevista à Bloomberg Línea em recente passagem pelo Brasil.

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Ele apontou que, além do impacto das políticas esperadas de Trump, a economia americana se beneficiará ainda mais da disrupção tecnológica e do impacto da IA (Inteligência Artificial), que descreveu como “uma narrativa amplamente dos EUA e menos prevalentes em outras regiões”.

Leia mais: Vantagem dos EUA sobre o mundo vai se ampliar, diz head de estratégia do J.P. Morgan

Dubravko Lakos-Bujas, head of U.S. equity strategy for JPMorgan Chase Bank NA, speaks during a Bloomberg Television interview in New York, U.S., on Thursday, Jan. 5, 2017. Photographer: Christopher Goodney/Bloomberg

No radar dos mercados

As ações europeias operam em queda nesta sexta-feira (20) enquanto os investidores lidam com a perspectiva de uma redução menos agressiva das taxas de juros pelo Federal Reserve no ano que vem.

- Pacote fiscal avança no Congresso. O Senado aprovou em segundo turno a PEC do pacote fiscal enviada pelo governo Lula. A medida aprovada vai passar, ainda, por uma nova negociação com a Câmara, sobretudo pelas mudanças feitas sobre o Fundeb. O placar foi 55 votos a 18.

- À espera de tarifas de Trump. As exportações de baterias de íon de lítio da China para os EUA cresceram 27% em novembro em comparação com o ano passado, para US$ 1,9 bi. Esse movimento reflete como as empresas estão correndo para enviar produtos ao país antes que Trump aplique novas tarifas.

- Cripto passa por correção. A queda do bitcoin em relação ao recorde alcançado no início desta semana se ampliou para mais de 10% nesta sexta (20), à medida que os investidores ponderam a menor probabilidade de uma política monetária mais flexível em relação ao ativo nos EUA.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Mercados globais 20/12/24
🔘 As bolsas ontem (19/12): Dow Jones Industrials (+0,04%), S&P 500 (-0,09%), Nasdaq Composite (-0,10%), Stoxx 600 (-1,51%), Ibovespa (+0,34%)

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)
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