Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Avançar em comunicação e marketing são os caminhos da Motorola para crescer no país. Essa é a avaliação de Rodrigo Vidigal, CEO da operação brasileira, para quem a companhia já conta com produtos com qualidade para brigar com concorrentes como Samsung e Apple.
“Hoje, a operação brasileira é a maior exportadora de tecnologia para o mundo. O nosso investimento em P&D conta com mais de 1.200 engenheiros que desenvolvem inovação e inteligência artificial e exportam esse know-how”, disse o CEO da Motorola no país em entrevista à Bloomberg Línea.
A fabricante global que pertence à Lenovo é a segunda maior no mercado doméstico em volume, atrás apenas da Samsung, com 30% de participação. Os números são impulsionados pela família G, de produtos intermediários, em valores abaixo de R$ 2.000. Mas isso tem mudado: o market share no segmento premium já passou de 10% no começo do ano para 15% a 18% a depender da região.
A estratégia passa por investimentos para que a marca se torne mais desejada. Para tanto, acordos de patrocínio como o acertado pela Lenovo com a Fórmula 1, que inclui apresentar a Morotola como o smartphone oficial da categoria em 2025, além da Copa do Mundo de 2026, são fundamentais.
⇒ Leia mais: Motorola cresce no mercado premium e quer elevar status da marca com F1 e Copa
No radar dos mercados
As ações na Europa e os futuros de NY operam em queda nesta manhã de terça-feira (17), enquanto os investidores aguardam a decisão final do Fed sobre a taxa de juros para 2024 e suas previsões de política monetária.
- Ajustes em meio a turbulência política. O Banco da França reduziu sua previsão de crescimento doméstico para 0,9% em 2025, em vez do 1,2% projetado em setembro. O ajuste acontece poucos dias após o presidente Macron ter nomeado o quarto primeiro-ministro do país em um ano.
- Alibaba se desfaz da Intime. O gigante chinês do e-commerce concordou em vender a participação em rede de lojas de departamento para a companhia chinesa Youngor Fashion por cerca de US$ 1 bilhão. O Alibaba havia investido inicialmente US$ 1,3 bilhão na aquisição da Intime em 2017.
- Crise política na Coreia do Sul. O partido governista do país busca adiar a nomeação de juízes para o Tribunal Constitucional em uma tentativa para impedir a destituição do presidente Yoon Suk Yeol. A lei exige um mínimo de seis juízes para confirmar o processo. Há três vagas disponíveis.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje
🔘 As bolsas ontem (16/12): Dow Jones Industrials (-0,25%), S&P 500 (+0,38%), Nasdaq Composite (+1,24%), Stoxx 600 (-0,12%), Ibovespa (-0,84%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Samarco planeja investir US$ 1 bi para retomar produção após acordo por Mariana
• Nubank investe US$ 150 milhões em banco digital na África do Sul e nas Filipinas
• Seneca Evercore expande equipe e muda para escritório maior em São Paulo
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• Opinião Bloomberg: Fed enfrentará questão importante após decisão sobre os juros nesta semana
• Para não ficar de fora: Ultrarricos e executivos dos EUA aumentam investimento em segurança pessoal
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