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Os jovens da China têm drenado o vigor do consumo como um resultado de perdas amplas de emprego em um contraste marcante com os hábitos dos mais velhos, que permanecem estáveis desde a pandemia, de acordo com um proeminente economista chinês.
Embora o envelhecimento demográfico da China possa atrapalhar a economia no longo prazo, os idosos se destacam cada vez mais por suas finanças mais saudáveis e resiliência, de acordo com Gao Shanwen, economista-chefe da SDIC Securities, que já assessorou reguladores e principais autoridades do país.
“Quanto mais jovem é a população de uma província, mais lento tem sido o crescimento de seu consumo”, disse Gao em uma conferência para investidores em Shenzhen na terça-feira (3), citando dados regionais.
Em declarações públicas transmitidas ao vivo em diferentes plataformas, ele descreveu a sociedade chinesa pós-pandemia como sendo “cheia de idosos vibrantes, jovens sem vida e pessoas de meia-idade desesperadas”, segundo a Bloomberg News.
⇒ Leia mais: Idosos vibrantes e jovens sem brilho: contraste geracional afeta economia da China
No radar dos mercados
Ativos franceses se valorizaram e o euro se fortaleceu nesta manhã de quinta-feira (5) à medida que os investidores reagiram com aparente tranquilidade ao colapso do governo de Michel Barnier. O bitcoin ultrapassou a marca de US$ 100 mil pela primeira vez depois da escolha de Paul Atkins, considerado um nome favorável ao setor, como próximo presidente da SEC (Securities and Exchange Commission).
- Crise política na França. O colapso do governo de Michel Barnier, que perdeu uma moção de desconfiança na quarta (4), significa o aumento das incertezas políticas e fiscais no país, enquanto o presidente Emmanuel Macron terá que encontrar um novo primeiro-ministro para a proposta de orçamento para 2025.
- Consolidação em telecom. A Vodafone ganhou aval das autoridades regulatórias britânicas para comprar a Three e criar uma nova gigante do setor, em um negócio de £ 15 bilhões, o que impulsionou as ações de pares pela Europa diante do entendimento de que novos deals são possíveis.
- Relógios em alta. As ações do Switzerland Group, que vende relógios de marcas como Rolex e Patek Philippe, subiram até 8,5% nesta quinta depois dos resultados do último trimestre fiscal e da confirmação do guidance de expansão de 9% a 12% em vendas no ano diante de uma demanda que tem voltado.
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🔘 As bolsas ontem (04/12): Dow Jones Industrials (+0,72%), S&P 500 (+0,62%), Nasdaq Composite (+1,27%), Stoxx 600 (+0,37%), Ibovespa (-0,04%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Como uma aposta da GM na China gerou uma perda de US$ 5 bi nos negócios
• InterCement pede recuperação judicial com R$ 14,2 bilhões em dívidas
• Powell diz que espera manter boas relações com o governo Trump
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• Também é importante: Milei ganha popularidade com sinais de recuperação na Argentina | Na batalha das contas globais, Wise avança com produto para pequenas empresas
• Opinião Bloomberg: ChatGPT ainda não é uma ferramenta essencial o suficiente para incluir anúncios
• Para não ficar de fora: Como as empresas chinesas ficaram para trás na corrida global da IA
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