Breakfast

A guerra de preços de carros elétricos

Também no Breakfast: A proposta do governo Lula para o Imposto de Renda | Os conselhos financeiros de Warren Buffett para os pais | O rebaixamento da recomendação de ações do Brasil pelo JPMorgan

28 de Novembro, 2024 | 08:01 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A BYD solicitou a fornecedores que aceitem cortes de preços no próximo ano, em um sinal de que a montadora chinesa de veículos elétricos - e a líder global em vendas - se prepara para prolongar ou até intensificar a brutal guerra de preços no mercado automotivo.

Uma captura de tela de um e-mail, supostamente enviado pela gigante automotiva com sede em Shenzhen, circulava nas redes sociais nesta quarta-feira (27), com pedidos de cortes de 10% nos preços de um fornecedor não identificado a partir de janeiro de 2025.

“A negociação anual com fornecedores é uma prática comum na indústria automotiva,” disse Li Yunfei, diretor de relações públicas e branding da BYD, em resposta ao e-mail em uma postagem no Weibo nesta quarta-feira.

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A guerra de preços no mercado automotivo, que já dura pelo menos dois anos, provocou uma onda de consolidação no mercado da China e colocou empresas menores à beira do colapso.

Leia mais: BYD pede desconto a fornecedores em prévia para aprofundar guerra de preços

BYD

No radar dos mercados

As ações na Europa operam em alta nesta quinta-feira (28), com o setor de tecnologia liderando os ganhos, impulsionado pela esperança de que as restrições dos EUA às vendas de equipamentos para chips à China possam ser mais leves. Os investidores operam sem a referência do mercado americano, que está fechado devido ao feriado de Ação de Graças.

- UE de olho nas tarifas americanas. A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que a UE poderia estar em uma posição melhor se conversasse com os EUA sobre possíveis tarifas comerciais, em vez de impor sanções. Na última vez, a estratégia foi “não retaliar, mas negociar”.

- Nova perda para a Remy Cointreau. A fabricante de bebidas alcoólicas espera que as vendas anuais recuem até 18%, impactada pela recuperação mais lenta nos EUA. A perspectiva é além da queda de 11,8% projetada por analistas. O valor das ações está mais de 48% abaixo no último ano.

- O negócio imobiliário no Japão. Fundos de hedge e empresas de private equity estão com a estratégia de se aproximar de empresas japonesas na tentativa de desbloquear até ¥ 25 trilhões (US$ 165 bilhões) em imóveis subvalorizados. Recentemente, houve uma disparada nos preços dos imóveis.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Mercados globais 28/11/24
🔘 As bolsas ontem (27/11): Dow Jones Industrials (-0,31%), S&P 500 (-0,38%), Nasdaq Composite (-0,59%), Stoxx 600 (-0,19%), Ibovespa (-1,70%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

Governo Lula propõe imposto extra para renda acima de R$ 50 mil, diz Haddad

JPMorgan rebaixa ações brasileiras e cita riscos fiscais e juros mais altos

Black Friday: Casas Bahia e GPA usam apelo de compra antes de alta do juro

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• Também é importante: O mercado de smartphones voltou a crescer em 2024. Menos para a Apple | Black Friday: consumidores usam ChatGPT e IA para encontrar melhores ofertas

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Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)