Nova companhia no setor aéreo

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O setor do transporte aéreo é considerado um dos mais desafiadores da economia, em razão de fatores como investimento elevado, margens apertadas e custos atrelados ao dólar, entre outros.

É nesse ambiente que uma companhia 100% brasileira atraiu uma gigante global do transporte de cargas e logística como parceiro estratégico, a alemã DHL, com ambições de se tornar um player relevante do mercado.

A Levu Air Cargo, dedicada exclusivamente ao transporte de cargas, recebeu neste mês o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o que permite que passe a operar regularmente.

A operação não nasceu do zero: vem da experiência de seu fundador e CEO, Rodrigo Pacheco, que há quinze anos atua no setor de logística com o transporte de carga, boa parte no mercado norte-americano.

O projeto prevê inicialmente o arrendamento de quatro aeronaves, com um investimento de cerca de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 530 milhões por parte da Levu e R$ 480 milhões da DHL. “Montamos toda essa estrutura como uma aliança com a DHL”, disse Pacheco em entrevista à Bloomberg Línea.

Leia mais: Esta empresa brasileira atraiu a DHL para competir no transporte aéreo de carga

No radar dos mercados

As ações e os títulos do Tesouro operavam em alta nesta segunda-feira (25) à medida que os traders acolheram a escolha de Donald Trump de Scott Bessent para o cargo de Secretário do Tesouro como uma opção ponderada, que traria mais estabilidade à economia dos EUA e aos mercados financeiros.

- França de olho na Atos. O governo francês se ofereceu para comprar os ativos da Atos por até US$ 653 milhões. A oferta inclui os negócios de IA da empresa, bem como computadores que são utilizados por pesquisadores, pela indústria de energia nuclear e pelas forças armadas.

- Fim da alta do bitcoin? A moeda digital se estabilizou após ter disparado nos últimos dias. Os traders avaliam se o otimismo gerado pelo apoio do presidente eleito Donald Trump ao criptoativo se estendeu demais. O ativo era negociado a US$ 98.725 nesta manhã.

- Barclays sofre penalidade. O banco foi multado em US$ 50,3 milhões pelos reguladores britânicos devido a falhas na divulgação do seu resgate pelo Catar durante a crise financeira de 2008. A medida ocorre dois anos após a autoridade do país ter tentado impor uma outra multa contra o Barclays.

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🔘 As bolsas na sexta (22/11): Dow Jones Industrials (+0,84%), S&P 500 (+0,19%), Nasdaq Composite (-0,01%), Stoxx 600 (+1,18%), Ibovespa (+1,70%)

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