Bloomberg — A Glencore tem avançado na aplicação de uma nova tecnologia de extração em sua mina de cobre no norte do Chile como parte dos esforços da indústria para extrair mais metal de minério de menor qualidade.
Após dois anos de testes laboratoriais, a mina Lomas Bayas da Glencore acertou o início de testes no local em grande escala de um processo de lixiviação desenvolvido pela Ceibo, a startup chilena apoiada pelo Grupo BHP, disseram as duas empresas nesta terça-feira (19). Até o momento, elas não ofereceram estimativas de investimento.
Ceibo, Jetti Resources e Nuton Venture do Grupo Rio Tinto estão entre as empresas que buscam lançar catalisadores para liberar cobre de minério de baixa qualidade.
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Com novos depósitos ricos ficando mais difíceis de encontrar e desenvolver, a lixiviação oferece uma maneira de impulsionar e estender a produção em minas existentes em um momento em que a indústria está lutando para atender a um aumento esperado na demanda pelo metal de fiação à medida que o mundo se eletrifica.
O processo da Ceibo extrai cobre de minérios de sulfeto usando plantas de lixiviação existentes, com reações eletroquímicas reforçando as taxas de recuperação em ciclos mais curtos. A Lomas Bayas vê a lixiviação como uma forma de estender sua vida útil em pelo menos sete anos, disse o gerente geral Pablo Carvalho.
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A mina espera poder tomar uma decisão sobre a viabilidade do projeto no terceiro trimestre do ano que vem, disse Carvallo em entrevista, acrescentando que a lixiviação também pode ser implementada em outras minas da Glencore.
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