Bloomberg Línea — O Brasil está no centro das atenções da economia mundial neste começo de semana dos dias 18 e 19 de novembro por causa das reuniões de chefes de Estados de países do G20, grupo que reúne vinte das maiores economias do mundo, entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
O G20 foi lançado em 1999, na esteira da crise financeira da Ásia, como um fórum que pretendia reunir líderes globais para a discussão de soluções e medidas preventivas para evitar casos como esse.
Os países que integram o G20 são (em ordem alfabética): África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia e Turquia, além de União Europeia e União Africana.
Esses países e blocos, somados, representam o equivalente a 85% do PIB (Produto Interno Bruto) global, a 75% do comércio exterior global e a 56% da população mundial, segundo estimativas.
Leia mais: Aposta de US$ 1,3 bi, porto chinês na América do Sul enfrenta gargalos estruturais
A cada ano, um país ocupa a presidência rotativa do G20: em 2024, é o Brasil, e é por essa razão que as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo receberam em diferentes ocasiões ao longo deste ano chefes de estado ou ministros de finanças dos países do grupo.
Na pauta, grandes temas considerados mais relevantes, do financiamento para projetos que possam mitigar o aquecimento climático e da taxação de grandes fortunas a regras para conter a escalada do protecionismo no comércio global e negociações para colocar fim à Guerra da Rússia contra a Ucrânia.
No próximo ano, em 2025, caberá à África do Sul ocupar a presidência rotativa do G20.
Leia também
No Rio, líderes do G20 têm desafio de manter unidade sobre clima e comércio global