Breakfast

A indústria do petróleo sob Trump

Também no Breakfast: O crescimento da rentabilidade do Nubank | A visão de Solange Srour sobre a Selic a 14% ao ano | O plano da Apple para lançar um painel de controle com IA

14 de Novembro, 2024 | 07:49 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

“Drill, baby, drill” – ou “perfure, baby, perfure”. Um dos slogans de campanha de Donald Trump à presidência dos EUA deixou claro que o republicano deve voltar a promover a produção doméstica de petróleo. A expectativa é que a indústria de shale gas ganhe tração com medidas como a flexibilização de licenças de perfuração de poços, segundo consultorias globais.

Diante de um cenário global de incertezas econômicas - o que impacta os preços do barril e a decisão de investimentos dos projetos -, os países produtores da América Latina devem enfrentar desafios que vão desde a busca por novas reservas até o escoamento da produção.

Múltiplos fatores devem permear a evolução do mercado global de óleo e gás nos próximos quatro anos. Por um lado, a perspectiva de uma economia americana mais fechada e protecionista pode levar a uma queda na demanda global de petróleo, afirmou em relatório o analista-chefe da consultoria Wood Mackenzie, Simon Flowers.

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“No médio e no longo prazo, devemos ver menos regulação nas licenças para o shale gas. Provavelmente teremos um aumento das perfurações e, consequentemente, da produção”, disse o VP sênior e head para América Latina da consultoria Rystad Energy, Schreiner Parker.

Leia mais: Como a eleição de Trump deve impactar a indústria do petróleo na América Latina

Vaca Muerta

No radar dos mercados

As ações operam perto da estabilidade nesta quinta-feira (14), mesmo após o núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ter sinalizado um avanço de 0,3% em outubro - o que foi considerado dentro da estimativas.

- A nova estratégia da Burberry. O CEO da Burberry Joshua Schulman disse que a varejista irá realinhar sua estrutura de preços, com o objetivo de atingir vendas anuais de £3 bilhões (US$ 3,8 bilhões) ao longo do tempo. No último trimestre, as vendas do grupo recuaram 20%.

- Tech em cautela. As ações de tecnologia chinesas listadas em Hong Kong estenderam a queda registrada nos últimos dias após terem avançado 20% em outubro. O movimento acontece em meio ao aumento dos riscos geopolíticos e à cautela em relação aos resultados.

- Nova perda para o ouro. O ouro caiu pelo quinto dia consecutivo, à medida que uma alta no dólar pressionou o metal. Os investidores acreditam que os dados de inflação dos EUA apoiam a possibilidade de mais um corte nas taxas de juros do Federal Reserve no próximo mês.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Mercados globais 14/11/2024
🔘 As bolsas ontem (13/11): Dow Jones Industrials (0,12%), S&P 500 (0,07%), Nasdaq Composite (-0,21%), Stoxx 600 (-0,13%), Ibovespa (0,03%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

Nubank atinge rentabilidade recorde global de 30% e vê melhora do crédito, diz CFO

Expectativa de Selic a 14% ao ano ‘não é exagero’ do mercado, diz Solange Srour

MRV: programas estaduais e revisão de Minha Casa, Minha Vida devem aquecer demanda

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