Conteúdo Patrocinado

Queda da taxa de juros americana e novos corredores de comércio podem beneficiar a América Latina, diz head do Citi para a região

Julio Figueroa, que assumiu o comando do banco para a América Latina no último ano, mostra otimismo com o desempenho das principais economias da região

[BRANDED CONTENT] CITI BC
Oferecido por:
Citi
05 de Novembro, 2024 | 09:43 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Leia esta notícia em

Inglês ou emEspanhol

Por Rodrigo Loureiro

O início do ciclo de redução de juros nos Estados Unidos pode favorecer uma recuperação cíclica das principais economias latino-americanas, como Brasil e México, beneficiadas ainda pelo amplo mercado consumidor, diversidade de recursos naturais e, no caso mexicano, também a proximidade com a fronteira dos Estados Unidos. Essa é a avaliação de Julio Figueroa, head do Citi para a América Latina, que concedeu entrevista para o Bloomberg Línea em sua passagem pelo Brasil.

“A região pode se beneficiar deste novo ciclo de redução da taxa de juros nos EUA”, diz. O Federal Reserve (Fed) cortou a taxa de juros americana em 0,5 ponto percentual na sua última reunião, em18 de setembro, para o intervalo entre 4,75% e 5% e o Citi estima que a taxa de juros americana ainda vá sofrer mais uma redução na próxima reunião do Fed, em novembro. A mudança na política dos EUA para controlar a inflação e estimular a economia pode abrir espaço para um ciclo de afrouxamento monetário em outros países, como Colômbia e México.

Com juros menores nos EUA, os investidores devem ampliar seu apetite por risco, avalia Figueroa. “As economias da região também estão se beneficiando da reorganização das cadeias de suprimento globais, e isso vale não só para o México. Temos uma aposta firme na região no longo prazo”, afirma o executivo.

Figueroa, que assumiu o cargo de head para América Latina do banco há pouco mais de um ano, tem a missão de acelerar o crescimento do banco na região. “Nossa atividade na América Latina é muito relevante, com presença em 20 países e capacidade única de atender nossos clientes em suas diferentes necessidades financeiras em qualquer parte do mundo. Todas as nossas linhas de negócios estão crescendo na região”, diz.

Ao destacar Brasil e México como mercados promissores, Figueroa afirmou que o Brasil é visto como um país rico em talentos e recursos naturais. O México, por sua vez, “tem uma posição estratégica em termos geográficos que nenhum outro país tem”, fazendo fronteira com os Estados Unidos.

“O Brasil vai continuar atraindo investimentos diretos estrangeiros por causa de sua industrialização e diversidade de recursos naturais”, afirma Figueroa. “Acredito que o Brasil será um dos principais lugares a se investir nos próximos 25 a 30 anos.” No ano passado, o país recebeu US$ 64 bilhões em investimento estrangeiro, atrás somente dos Estados Unidos (US$ 341 bilhões), segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Ainda que o head do Citi para América Latina tenha citado alguns setores como favoritos do mercado aos investimentos, tais como infraestrutura, energias renováveis e agronegócios, o executivo afirmou que “todos os setores que atendem ao consumo interno são vistos como importantes, com amplo potencial de expansão”.

A economia da região também poderá se beneficiar do crescimento da China e outros corredores de comércio internacionais. O Citi estima que a economia da China deverá crescer entre 4% e 5% nos próximos anos. Este percentual é visto por Figueroa como “suficiente” para que o comércio do país com a América Latina “continue relevante”.

Um exemplo de futuras oportunidades de expansão do comércio na América Latina são os investimentos chineses em infraestrutura, para facilitar as exportações entre a região, incluindo o Brasil, e a Ásia.

Liderança na América Latina

O Citi conta com presença em 95 países e movimenta, em média, US$ 5 trilhões diariamente. Sua estratégia global concentrada em operações de atacado fortalece a posição de liderança do banco em diferentes segmentos, como serviços de Tesouraria, câmbio e banco de investimentos. Além disso, a grande complementaridade entre as diferentes áreas de negócios garante a oferta de soluções para apoiar seus clientes em todas as suas necessidades financeiras.

“Nossos 120 anos de presença na América Latina nos permitem oferecer também um profundo conhecimento das realidades locais, e é essa combinação de experiência local e alcance global, o que permite ao Citi na América Latina registrar crescimento em todas as áreas de negócios,” complementa Figueroa.

PUBLICIDADE