O cenário para emergentes com a eleição

Também no Breakfast: O desafio orçamentário do próximo presidente dos EUA | Itaú prevê aumento maior do crédito | Mercado de medicamentos para perda de peso deve ganhar novos players

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Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

De São Paulo e da Cidade do México a Xangai, investidores, que enfrentam um ano volátil, se preparam para um novo risco político: uma eleição presidencial nos EUA que ameaça abalar o comércio global e, potencialmente, as perspectivas econômicas em todo o mundo em desenvolvimento.

Com a disputa acirrada no período que antecedeu a votação desta terça-feira (5), investidores se posicionaram ligeiramente para as consequências de uma vitória de Donald Trump, cujos planos tarifários e tributários provavelmente restringiriam as importações e pressionariam para cima as taxas de juros dos EUA.

Essas apostas, no entanto, passaram a ser reduzidas nas negociações de segunda-feira (4), com as últimas pesquisas lançando mais dúvidas sobre as chances de vitória de Trump.

Antes disso, investidores retiraram dinheiro de fundos voltados para títulos de países em desenvolvimento, e as ações de mercados emergentes tiveram sua pior perda mensal desde janeiro. Os movimentos de preços mostram, acima de tudo, os riscos elevados para emergentes a depender do resultado.

Leia mais: Mercados emergentes se preparam para impactos de vitória de Trump ou Kamala

No radar dos mercados

Os futuros de ações dos EUA operavam com leves ganhos nesta manhã de terça-feira (5) antes do início da votação em uma disputa acirrada entre Donald Trump e Kamala Harris pela presidência dos EUA.

- Schaeffler demitirá 4.700. A empresa de equipamentos automotivo anunciou os cortes de empregos na Alemanha como reflexo da crise do setor e de suas principais montadoras, como a Volkswagen. Duas unidades serão fechadas. O objetivo é economizar 290 milhões de euros até 2029.

- Boeing: fim de greve. Depois de 53 dias, o sindicato de trabalhadores da fabricante de aeronaves votou pelo fim da paralisação. O acordo aprovado prevê aumento de 38% nos salários em quatro anos e maior contribuição da empresa em planos de aposentadoria.

- China se aproxima da Arábia. O país asiático disse que planeja uma emissão de US$ 2 bilhões em títulos em dólar na Arábia Saudita, o que seria a primeira na moeda americana desde 2021, como reflexo do objetivo de estreitamento da relação entre os dois países.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (04/11): Dow Jones Industrials (-0,61%), S&P 500 (-0,28%), Nasdaq Composite (-0,31%), Stoxx 600 (-0,33%), Ibovespa (+1,87%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

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Destaques da Bloomberg Línea:

Em Wall Street, eleição tão apertada não compensa o risco de apostar no vencedor

Itaú eleva lucro em 18% no 3º tri e aumenta projeção para carteira de crédito

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