O temor da Amazon com sua cultura

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A decisão controversa da Amazon de trazer os funcionários corporativos de volta ao escritório em tempo integral reflete as preocupações dos executivos de que os novos funcionários não entendem a cultura considerada única da gigante de tecnologia.

No mês passado, o CEO Andy Jassy surpreendeu os 350 mil funcionários corporativos com um memorando em que ordenou que começassem a comparecer ao escritório cinco dias por semana a partir de janeiro de 2025. Atualmente, a Amazon permite que muitos trabalhem de casa dois dias por semana.

A alta liderança da Amazon fez a mudança, ao menos em parte, porque acredita que a próxima geração de trabalhadores tem sido deixada para trás, sem aprender o “jeito Amazon”, de acordo com três pessoas familiarizadas com as deliberações que falaram com a Bloomberg News.

Na Amazon, que se vê como uma coleção de equipes que operam como startups, há uma forte preferência por análises rigorosas de dados e tendências, e bastante tolerância para debates francos e acalorados. Espera-se que as pessoas trabalhem muito, com inteligência e eficiência.

Leia mais: Na Amazon, temor com perda de cultura motivou a volta integral ao escritório

No radar dos mercados

Uma recuperação nas ações de empresas de chips impulsionou mais cedo os ganhos em bolsas no exterior nesta manhã de quinta-feira (17), na esteira de resultados acima das expectativas da TSMC. Os contratos do Nasdaq 100 subiram perto de 0,70%, enquanto o índice Stoxx 600 avançou 0,50%.

- Inflação na Europa. O índice de preços na zona do euro desacelerou mais do que inicialmente estimado na taxa anual em setembro, para 1,7% (versus 1,8% na prévia), ante 2,2% em agosto, o que reforça o cenário para novo corte de juro pelo BCE nesta quinta.

- Nestlé reduz guidance. A maior empresa de alimentos do mundo, sob nova direção de Laurent Freixe, reduziu de 3% para 2% a sua previsão de crescimento de vendas orgânicas em 2024. Se confirmado, será a menor taxa desde a virada para o século XXI.

- Criptos e Trump. O bitcoin subiu 13% em sete dias e se aproxima do patamar de US$ 70.000, em movimento visto por especialistas como uma aposta antecipada do mercado em uma vitória de Donald Trump, pró-criptoativos, na eleição nos EUA em 5 de novembro.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

🔘 As bolsas ontem (16/10): Dow Jones Industrials (+0,79%), S&P 500 (+0,47%), Nasdaq Composite (+0,28%), Stoxx 600 (-0,19%), Ibovespa (+0,54%)

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