Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
O mundo caminha para uma era de preços de energia mais baixos, à medida que a mudança para o uso da eletricidade deixa para trás excedentes de petróleo e gás, previu a Agência Internacional de Energia (AIE).
“Na história da energia, testemunhamos a Era do Carvão e a Era do Petróleo - e agora entramos rapidamente na Era da Eletricidade”, disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, em uma entrevista sobre a previsão no seu relatório anual de longo prazo divulgado nesta quarta-feira (16).
Enquanto isso, um aumento contínuo no consumo de eletricidade no mundo, liderado pela China, está a caminho de se acelerar, disse a agência.
Os preços do petróleo já mostraram sinais de arrefecimento, com os futuros em queda de 20% em relação às cotações máximas deste ano, para menos de US$ 75 o barril, apesar do conflito no Oriente Médio.
Ao mesmo tempo, tecnologias de energia limpa, como a energia solar, também terão um excedente, como já acontece em alguns países - é o que tem sido visto na China e em partes da Europa.
⇒ Leia mais: A Era da Eletricidade: por que o mundo caminha para futuro com preços menores
No radar dos mercados
O índice Stoxx 600 recuou perto de 0,4% na manhã desta quarta-feira (16) depois que a gigante de máquinas de fabricação de chips ASML Holding ampliou as suas perdas como reação de investidores ao seu alerta sobre resultados na véspera. As ações da Nvidia caíram 5% na terça-feira.
- Alerta da LVMH. O maior grupo de luxo do mundo teve queda de 5% nas vendas orgânicas no terceiro trimestre como reflexo de fraqueza na demanda da China. Foi seu pior resultado desde o segundo trimestre de 2020, no auge das restrições da pandemia. As ações caíam 7,5% mais cedo.
- Queda em chips. A revisão para baixo de perspectivas da fabricante de chips ASML levou a uma onda de queda de ações de empresas do setor, incluindo a Nvidia, que eliminou US$ 420 bilhões em valor de mercado entre ontem e esta manhã nos mercados globais.
- Guerra comercial. A Air-France KLM tem pressionado o governo da França para limitar o número de voos que companhias aéreas da China podem fazer a partir do país asiático, citando concorrência desleal, segundo fontes disseram à Bloomberg News, em novo capítulo da disputa comercial.
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🔘 As bolsas ontem (15/10): Dow Jones Industrials (-0,75%), S&P 500 (-0,76%), Nasdaq Composite (-0,98%), Stoxx 600 (-0,80%), Ibovespa (+0,03%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Vale e Rio Tinto ampliam produção de minério de ferro apesar de fraqueza na China
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