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Sequoia (SEQL3) conclui negociação com credores e retoma foco integral na operação

Proposta que já tem o apoio de 55% dos credores prevê conversão de parte da dívida em ações e alongamento do prazo do passivo remanescente

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Sequoia
15 de Outubro, 2024 | 08:41 AM
Tempo de leitura: 1 minuto

A empresa de logística Sequoia (SEQL3) concluiu um acordo com seus credores não financeiros para converter parte da dívida em ações, bem como para alongar prazos de pagamento. Há ainda descontos para quitação no curto prazo.

A proposta, que já tem o apoio de 55% dos credores, a maior parte deles ex-fornecedores do setor de e-commerce, permitirá a reestruturação de cerca de R$295 milhões em passivos.

“Atingimos a adesão majoritária graças à transparência nas negociações e à confiança dos fornecedores de que este acordo é a melhor solução para todos”, afirmou Léo Bruggen, CFO e diretor de Relações com Investidores da Sequoia.

“Com a conclusão da tratativa com credores financeiros ao fim de 2023, e agora com essa

mediação com os credores não financeiros, a Sequoia foca nas suas operações livre

da pressão de cobranças do passado.”

Segundo a companhia, a negociação em curso não afeta a operação, os serviços aos clientes nem as obrigações com os demais stakeholders.

O acordo abrange exclusivamente as dívidas com credores não financeiros da Sequoia Logística e Transporte S.A. e da Transportadora Americana S.A.

Debenturistas, bancos, créditos trabalhistas e honorários de advogados não estão incluídos.

Reestruturação

Em outubro de 2023, a Sequoia iniciou a reestruturação de R$ 750 milhões em dívidas

com bancos e debenturistas, convertendo R$582 milhões desse montante em ações e alongando os prazos do passivo que restou.

“Com a reformulação, mantemos 3.500 empregos diretos e vamos gerar renda para

outras 12.000 pessoas na cadeia logística. Superaremos a crise de 2023 e os seus

impactos, fruto da escassez de crédito e da queda no e-commerce”, disse Bruggen.

Aquisição da MOVE3

No primeiro semestre deste ano, a companhia combinou os negócios com a Move3, dona de marcas como Flash Courier, Moove+, Rodoê, entre outros, e criou uma gigante das entregas. O objetivo foi ampliar a eficiência operacional e a cobertura nacional.

Segundo a Sequoia, as empresas do Grupo Move3 não fazem parte do plano de reestruturação.

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