Bloomberg Línea — A Sanofi contratou Raul Tichauer como o seu novo general manager (diretor geral) para a unidade de Consumer Healthcare no Brasil, em substituição a Carmenza Alarcon, em informação antecipada pela Bloomberg Línea.
O executivo, com experiência de mais de 25 anos na indústria de bens de consumo e foco em áreas como gestão de pessoas e crescimento sustentável, foi o diretor geral (general manager) da Red Bull no país entre 2019 e 2024.
Anteriormente, trabalhou na Adidas Brasil e na Alemanha, seguido de 16 anos na Pepsico, em que liderou as operações como Country Manager na República Dominicana e no Brasil.
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A unidade voltada para o consumidor final da gigante francesa de alcance global, conhecida também como Sanofi CHC, trabalha com medicamentos que não exigem prescrições médicas (OTCs), vitaminas e outros produtos.
Entre suas marcas estão alguns dos remédios mais conhecidos e vendidos do país, como Novalgina, Dorflex, Allegra, Enterogermina e Targifor. A Sanofi é a líder de mercado em remédios nas categorias “dor” e “alergia”.
Tichauer, por sua vez, é graduado em administração pela ESPM, possui MBA pelo Insper, extensão de MBA na Darden School of Business da Universidade de Virgínia , além de aperfeiçoamentos em cursos de M&A pela Wharton School e Negociação e Liderança pela Harvard University.
“Ao longo da minha trajetória, tive a oportunidade de liderar empresas e marcas icônicas no setor de bens de consumo e agora trago essa experiência para o mundo de healthcare”, disse o novo general manager da unidade de consumo da Sanofi no Brasil em comunicado.
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No mundo, a Sanofi Healthcare obteve 5,2 bilhões de euros (cerca de US$ 5,6 bilhões) em receitas em 2023, o que a posiciona também como uma das líderes do mercado nessa categoria.
No primeiro semestre de 2024, as vendas globais subiram 9,2% a taxas de câmbio constantes, para 2,831 bilhões de euros.
A Sanofi estuda a venda ou um spinoff dessa unidade. Recentemente, venceu o prazo que estabeleceu para o envio de propostas de interessados, que incluem empresas globais de private equity. Uma venda eventual pode chegar a quase US$ 17 bilhões, segundo disseram fontes à Bloomberg News.
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