Quem são os brasileiros entre as 500 pessoas mais influentes da América Latina

Lista da Bloomberg Línea reconhece as personalidades que movem a sociedade e são inspiração para milhões de pessoas, dos negócios ao trabalho de redução de desigualdades

Os brasileiros na lista dos 500 mais influentes da América Latina
18 de Setembro, 2024 | 04:51 AM

Bloomberg Línea — A edição de 2024 da lista das 500 Pessoas Mais Influentes da América Latina, publicada nesta terça-feira (17) pela Bloomberg Línea, apresentou entre os nomes selecionados um grupo de 178 brasileiros que servem como inspiração para milhões de pessoas no país, na região e globalmente.

São atletas, artistas, chefs, empresários, executivos, empreendedores sociais, líderes de organismos internacionais, além de pessoas à frente de importantes organizações do terceiro setor, que têm contribuído para o desenvolvimento de seus campos, com atuação no Brasil ou no exterior.

O Brasil, como a maior economia e a maior população da América Latina, tem um papel de destaque na lista dos mais influentes da região. É o país com o maior número de representantes, e os nomes selecionados são naturalmente uma referência e uma inspiração para milhões de pessoas.

A edição de 2024 traz 64 novas pessoas do Brasil que entraram na lista em relação à seleção do ano passado.

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Veja aqui a lista completa das 500 pessoas mais influentes da América Latina

Neste ano de Olimpíada, brasileiros que se destacaram em Paris ampliaram seu impacto sobre milhões de brasileiros como inspiração para o esporte e uma vida mais saudável. Uma delas é a ginasta Rebeca Andrade, que, aos 25 anos, se tornou a maior medalhista olímpica da história do país, somando dois ouros, três pratas e um bronze, contando o desempenho em Tóquio, em 2021.

Rafaela Silva, uma das atletas brasileiras mais vitoriosas na história do judô e de todos os esportes e uma liderança no combate ao racismo, também está na lista. Em 2024, ela ganhou a medalha de bronze no judô por equipes, a sua segunda conquista olímpica, depois do ouro individual na categoria até 57 quilos no Rio de Janeiro em 2016.

A jogadora de futebol Marta também está mais uma vez na lista, depois de ter sido medalha de prata em Paris. Com seis Copas do Mundo na carreira, Marta tem 122 gols pela seleção brasileira.

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Brasileiros que se dedicam à filantropia entraram para a lista. É o caso de William Ling, um dos nomes à frente de iniciativas do setor privado no trabalho de reconstrução do Rio Grande do Sul depois das enchentes históricas que deixaram mais de 180 mortos e afetaram estimados 2,4 milhões de pessoas.

Vicky Safra, que também está na lista, é considerada uma das principais filantropistas do Brasil, com trabalhos dedicados a áreas como saúde e educação. É uma das mulheres mais ricas do mundo, herdeira e principal acionista do império financeiro de mesmo sobrenome comandado até 2020 pelo então marido Joseph Safra, até a sua morte.

No mundo dos negócios, um dos nomes é o de Alexandre Birman, CEO do Azzas 2154 (AZZA3), grupo resultante da fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma, que conta com 34 marcas e R$ 12,7 bilhões em receitas brutas. Birman que tem sido ao longo dos últimos anos o “arquiteto” por trás da construção da maior holding de marcas de moda do varejo brasileiro e latino-americano.

Tânia Cosentino, da Microsoft (MSFT), também se destaca na lista dos 500. A executiva, presidente da Microsoft Brasil há cinco anos, é uma das profissionais mais respeitadas do país em temas como a importância da diversidade nas corporações, a presença da mulher em carreiras de tecnologia e as oportunidades e os riscos de inovações como a Inteligência Artificial (IA).

Metodologia

A seleção dos 500 latino-americanos mais influentes toma como base uma análise ampla que leva em consideração diferentes fatores, em trabalho realizado pela equipe editorial da Bloomberg Línea ao longo dos 12 meses que antecedem a sua publicação.

Os critérios incluem fatores como criação de empregos, investimentos que desencadearam uma atividade econômica maior, influência em diversos setores, como finanças, artes, ciência e esportes e maior representação de líderes mulheres e grupos demográficos subrepresentados.

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Não se trata de um ranking com critérios puramente objetivos, mas de uma lista “viva” elaborada pelo comitê editorial da Bloomberg Línea para avaliar o impacto e a influência e depois destacar os latinos que estão transformando o mundo.

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