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Demanda além da Faria Lima

Também no Breakfast: A saída de André Laport da Vinland | A corrida de argentinos para depositar dólares nos bancos | Os desafios do novo CEO da Starbucks

10 de Setembro, 2024 | 07:45 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Em São Paulo, o crescimento corporativo resulta naturalmente em novas frentes de ocupação. É um processo que foi interrompido pelos impactos da pandemia, mas que, cada vez mais, tem sido retomado. E há ativos que representam melhores oportunidades que outros para se beneficiar desse movimento.

Essa foi a tese que norteou a decisão da Kinea Investimentos, uma das maiores e mais longevas gestoras do país, ao desembolsar R$ 570,8 milhões para adquirir 57% da Torre Crystal no complexo Rochaverá, na região da Chucri Zaidan, na zona sul da capital paulista. O negócio, anunciado ao mercado no fim de julho, teve o contrato assinado há poucos dias e contou com a comercialização pela CBRE.

“As oportunidades estão dadas para quem consegue levantar recursos. Quando olhamos para o mercado, com taxas de vacância cada vez menores, este é o melhor momento para entrar”, disse Carlos Martins, sócio e gestor dos fundos imobiliários de equity da Kinea, em entrevista à Bloomberg Línea.

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A Chucri Zaidan hoje já reúne a maior área de edifícios corporativos AAA - classificação mais alta em qualidade do ativo - da cidade, com cerca de 580 mil metros quadrados, segundo dados da CBRE. A taxa de vacância na região, por sua vez, tem caído gradualmente: chegou a 24,5% no segundo trimestre, depois de ter subido para para quase 34% em 2021, no auge da pandemia. Na torre adquirida, está em 14%.

Leia mais: Além da Faria Lima: Kinea aposta em migração de demanda com volta a escritórios

Vista aérea do complexo Rochaverá Corporate Towers, na zona sul de São Paulo (Foto: CBRE/Divulgação)

No radar dos mercados

Os futuros de ações dos EUA operavam em leve queda na manhã desta terça-feira (10), na véspera da divulgação dos dados de inflação ao consumidor - o CPI - em agosto. Os contratos do S&P 500 caíram após o índice ter subido perto de 1,20% na segunda (9), na esteira do seu pior início de setembro desde 1953.

- Multas a big techs. O Tribunal de Justiça da União Europeia confirmou nesta terça duas decisões que afetam a Apple a o Google em casos distintos, mas que envolvem acusações de abuso de poder de mercado. As multas impostas são de € 13 bilhões e € 2,4 bilhões, respectivamente.

- Moedas de emergentes. O MSCI EM que reflete a cotação de moedas de economias emergentes opera na maior queda acumulada em dois dias desde maio a uma semana da próxima reunião do Fed e à medida que investidores tentam precificar os próximos movimentos do banco central dos EUA.

- Tarifas da UE. A União Europeia deve adotar ligeiras reduções nas alíquotas propostas para a importação de carros elétricos da China e da Tesla em particular, disseram fontes à Bloomberg News.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Veja os indicadores dos mercados globais nesta manhã de terça-feira, 10 de setembro de 2024
🔘 As bolsas ontem (09/09): Dow Jones Industrials (+1,20%), S&P 500 (+1,16%), Nasdaq Composite (+1,17%), Stoxx 600 (+0,82%), Ibovespa (+0,12%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

André Laport, sócio fundador da Vinland Capital, deixa a gestora

Argentinos depositam dólares nos bancos para aproveitar isenção fiscal de Milei

HSBC avalia unir bancos comercial e de investimento para cortar custos, dizem fontes

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• Também é importante: iPhone 16: novos modelos têm chips mais velozes e mudanças na câmera | Na Starbucks, novo CEO tem desafio de reverter queda nas vendas e provar o seu valor

• Opinião Bloomberg: A IA foi concebida para ajudar a humanidade – até que as big techs a dominaram

• Para não ficar de fora: Na disputa entre UE e China sobre carros elétricos, conhaque pode ser a vítima

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