Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
A agenda de transformação da IMC (International Meal Company), que opera as marcas KFC e Pizza Hut no Brasil, além da Frango Assado, foi colocada à prova no segundo trimestre deste ano, segundo disse o CEO da companhia, Alexandre Santoro, em entrevista à Bloomberg Línea.
Os números apresentados na noite de quarta-feira (14), depois do fechamento do mercado, expõem receitas que ficaram praticamente estagnadas no período, ao mesmo tempo em que a geração de caixa operacional cresceu dois dígitos sem a contribuição de eventos extraordinários.
Uma análise mais qualitativa apontou um trimestre impactado por fatores externos e internos que, no fim do dia, segundo Santoro, servem como aprendizado para a companhia, mas também atestam o nível de resiliência diante de diferentes ocorrências adversas - da ruptura da cadeia de abastecimento ao desastre das enchentes no Rio Grande do Sul e a decisões da própria gestão que afetaram as vendas pelo delivery.
“A companhia está sólida e mostrou a resiliência do negócio e do nosso time, com o Ebitda ajustado recorrente crescendo 10% mesmo com a receita flat [estável]”, ressaltou o executivo.
⇒ Leia mais: Na IMC, ‘tempestade perfeita’ testou resiliência e deixou lições, segundo o CEO
No radar dos mercados
As ações europeias e os futuros de ações dos Estados Unidos têm leves ganhos nesta quinta-feira (15), enquanto os traders aguardam mais dados econômicos que possam reforçar o argumento para cortes nas taxas de juros do Federal Reserve.
🇨🇳 Crise na China. A estagnação econômica da China se estendeu para o terceiro trimestre, atraindo novamente a atenção para a necessidade de mais estímulos fiscais, à medida que a demanda doméstica enfraquece em meio a uma prolongada crise imobiliária.
💸 Venda de ações. David Velez, CEO do Nubank, vendeu ações ontem pela segunda vez desde o IPO, em 2021. Velez se desfez de 31 milhões de ações, ou cerca de 3% de sua fatia total, para levantar US$ 404 milhões, segundo informações à SEC. A venda se destina a “fins de planejamento patrimonial”, disse a empresa.
💰 CEO de milhões. A troca de CEO no comando da Starbucks custará à rede de cafeterias pelo menos US$ 120 milhões, e possivelmente mais, enquanto o conselho aposta em uma mudança de liderança para reverter o negócio.
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🔘 As bolsas ontem (14/08): Dow Jones Industrials (+0,61%), S&P 500 (+0,38%), Nasdaq Composite (+0,01%), Stoxx 600 (+0,49%), Ibovespa (+0,69%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• JBS: retomada em frangos e suínos compensa desafios em operação de bovinos
• Stone cresce em cima da concorrência e tem lucro que supera consenso
• Apple abre chip de pagamento do iPhone para aplicativos de outras empresas
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• Também é importante: M&A dos snacks: Mars acerta compra da Kellanova, ex-Kellogg, por US$ 36 bi | BTG Pactual vê cenário benigno com esperado corte de juro nos EUA, diz CFO
• Opinião Bloomberg: Novo CEO da Starbucks tem o desafio de revitalizar a rede sem cair em armadilhas
• Para não ficar de fora: Victoria’s Secret troca CEO e traz chefe da marca de lingerie da cantora Rihanna
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