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Grupo Casas Bahia completa primeiro ano do Plano de Transformação e apresenta no 2T24 o melhor fluxo de caixa livre semestral dos últimos 5 anos

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Casas Bahia
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O Grupo Casas Bahia reportou uma melhora substancial nos resultados do 2T24, em linha com o que previa em seu Plano de Transformação, que acaba de completar um ano. Entre os principais números do trimestre estão o fluxo de caixa livre de R$92 milhões, a redução de estoques em 15 dias, no valor de R$1,4 bilhão, e o saldo de liquidez, incluindo recebíveis, que totalizou R$2,9 bilhões. A companhia também apresentou um avanço expressivo no seu resultado operacional, sendo o terceiro trimestre consecutivo de melhora de margem bruta e EBITDA.

Para Elcio Ito, CFO do Grupo Casas Bahia, a redução de custos e despesas (SG&A) foi um dos grandes destaques deste segundo trimestre, contribuindo para o aumento da rentabilidade. “No 2T24 tivemos redução de 9,1% em SG&A, sendo 12,7% nas despesas de vendas, quando comparamos com o segundo trimestre de 2023. Essa queda contribuiu para o aumento da rentabilidade, estabilização da operação, e vai nos ajudar a ter um crescimento sustentável no próximo ano. Ainda sobre a rentabilidade, conseguimos reportar um avanço sequencial, além da conclusão do reperfilamento da dívida”, afirma o executivo.

O Grupo Casas Bahia apresentou um avanço em sua margem bruta de 1,5 p.p no trimestre, para a 30,7%, retomando gradualmente os patamares históricos. Adicionalmente houve evolução na margem Ebitda para 7%, avanço de 0,7 p.p na comparação com 2T23. Já o LAIR da Companhia foi de +R$43 milhões versus R$ 843 milhões negativos no trimestre anterior.

O lucro líquido da companhia foi de R$ 37 milhões e excluindo o efeito da Recuperação Extrajudicial, apresentou uma redução no prejuízo líquido de R$ 384 milhões. Já a receita líquida do Grupo foi de R$ 6,5 bilhões no 2T24.

A companhia também manteve um rígido controle de custos e o foco nas atividades core, que contribuem positivamente para a rentabilidade. O crescimento de margem de contribuição, tanto na loja quanto no 1P online, e os negócios complementares ao ecossistema também mostraram ganhos de rentabilidade como o 3P, lucro na Bartira e melhoria no banQi. “Esses avanços possibilitaram o incremento anual da margem EBITDA em 0,7 p.p., atingindo 7,0%, bem como um ganho sequencial de 0,9 p.p. sobre o trimestre anterior”, destaca o CFO.

Os avanços do Plano de Transformação

  • Estoques: nível dos estoques em 82 dias vs. 112 dias no 1T23 e vs. 97 dias no 2T23 (R$ 1,4 bilhão menor), com melhor qualidade dos estoques. “Aging” de estoque em até 90 dias foi de 92% vs. 77% no 2T23.
  • Migração de Sortimento: houve migração de 23 subcategorias do canal de 1P para o canal de 3P, que já mostrou reação sendo que o GMV cresceu 5,1% e a receita 7,6% vs. 6M23.
  • Margem Bruta: atingimento de 30,7% no 2T24, 1,5p.p. superior a 2T23.
  • Penetração de serviços: a penetração da receita de serviços e soluções financeiras em relação à receita líquida aumentou para 16% no 2T24 vs. 12% no 1T23, ganho de 4,0p.p.
  • Despesas de pessoal: redução de 9,5% no 6M24 vs. 6M23, equivalente a +R$ 141 milhões. Redução de 20% do quadro de colaboradores (+10 mil posições) e redução de 40% da liderança.
  • Otimização do footprint: totalizamos 60 lojas fechadas no escopo do Plano, 9 CDs readequados sendo 4 encerrados.
  • Estrutura de Capital e Liability Management: (i) reperfilamento no total das dívidas de R$ 4,1 bilhões com aumento do prazo médio de 22 meses para 72 meses e redução do custo médio em (1,5 p.p.).
  • Monetização de créditos tributários: monetização líquida de R$ 560 milhões no 6M24 vs. R$ 206 milhões no 6M23. Redução de R$ 1,2 bilhão no estoque de tributos a recuperar a/a.
  • Lucro da Bartira e breakeven banQi: dentro do escopo do Plano de Transformação, no 6M24 a Bartira, nossa fábrica de móveis apresentou lucro e o banQi, nossa Fintech, manteve resultado próximo ao breakeven.
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