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A lição de casa do Madero

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05 de Agosto, 2024 | 07:26 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

Não faz muito tempo, há dois anos, o Grupo Madero, fundado e controlado pelo chef Junior Durski, tinha uma das situações financeiras mais delicadas do varejo alimentar no país. Dívida de R$ 1 bilhão, alavancagem próxima dos covenants, queima de caixa e R$ 40 milhões em reserva compunham o quadro.

Passados dois anos, o cenário mudou de forma significativa, e o Madero colhe os frutos de um trabalho de disciplina financeira, busca por ganhos de eficiência na operação, com novos processos, e reforço da estrutura de capital que incluiu renegociação e pré-pagamento da dívida com bancos, o que representou redução do seu custo e alongamento dos prazos.

Além de volta do crescimento em dois dígitos.”O nosso Ebitda está entre os maiores do setor de food service no país, considerando as principais redes de capital aberto, como McDonald’s [Arco Dorados], Burger King [Zamp] e IMC [que opera no Brasil Pizza Hut, KFC e Frango Assado]”, afirmou o CEO do Madero, Junior Durski, à Bloomberg Línea.

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O Ebitda, indicador de geração de caixa operacional, atingiu R$ 152,4 milhões, com alta anual de 58%, o que tem permitido ao grupo ampliar o pagamento de parte da dívida com recursos da operação. A margem Ebitda ajustada atingiu 30,7%, um reflexo da otimização de processos. A geração de caixa operacional em 12 meses chegou a R$ 513,4 milhões, o que ajudou a reduzir a alavancagem para 1,31x o Ebitda.

Leia mais: Madero amplia geração de caixa, paga dívida com bancos e avança em cartilha de IPO

Madero no Shopping Cidade de São Paulo (Foto: Divulgação)

No radar dos mercados

A queda global do mercado de ações foi ampliada nesta segunda-feira (5), com perdas se espalhando para as ações de tecnologia e para as ações japonesas, que tiveram a maior queda em mais de uma década.

🇺🇸 Bonds nos EUA. Os traders de renda fixa estão apostando que a economia dos EUA está prestes a se deteriorar tão rapidamente que o Federal Reserve precisará começar a cortar juros para evitar uma recessão. Isso está alimentando uma das maiores retomadas do mercado de bonds desde março de 2023.

📉 Selloff no Japão. Uma derrocada das ações no Japão eliminou US$ 15 bilhões do valor de mercado do SoftBank nesta segunda-feira, na maior queda diária desde o IPO da empresa em 1998.

💰 Nova aquisição. A L’Oreal comprou uma fatia de 10% no Galderma Group, fabricante suíço de preenchedores injetáveis, com as duas empresas concordando em colaborar em novos produtos. O preço não foi divulgado, mas, com base no valor de mercado da Galderma, a participação valeria cerca de US$ 1,9 bi.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

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🔘 As bolsas na sexta-feira (02/08): Dow Jones Industrials (-1,51%), S&P 500 (-1,84%), Nasdaq Composite (-2,45%), Stoxx 600 (-2,73%), Ibovespa (-1,21%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Wall St em Paris: banqueiros e bilionários estreitam laços com o esporte na Olimpíada

Após gasto de US$ 300 bi com Copa, Catar busca como salvar bancos endividados

Como a piora do trânsito em Miami pode afetar a expansão do sul da Flórida

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