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Ambição nas metas preocupa, diz gestor

Também no Breakfast: O recado do CEO da Stellantis para as marcas deficitárias do grupo | CEO da Nasdaq faz previsão para a retomada de vez dos IPOs | Nem Taylor Swift impede queda da Universal Music

26 de Julho, 2024 | 07:33 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

O aumento de “ruídos” relacionados às expectativas para as políticas monetária e fiscal, bem como metas consideradas ambiciosas do governo federal para equilibrar as contas públicas, estão entre os principais ventos contrários que têm impedido o avanço de ativos como os da bolsa brasileira.

Mas as oportunidades são grandes para investimento, principalmente sob a métrica de valuation, que indica que muitos papéis estão baratos. A avaliação é de Mario Schalch, sócio-fundador e gestor de multimercado da Neo Investimentos, que tem cerca de R$ 6,5 bilhões em ativos sob gestão e é uma das mais longevas assets do mercado brasileiro, com 21 anos de existência.

“O que me tira o sono hoje é o tamanho da ambição que foi colocada pelo governo em relação às entregas, tanto na parte de política monetária, meta de inflação e objetivos na parte fiscal, confrontado com a dificuldade que terão para executar isso ao longo do tempo”, afirmou Schalch em entrevista à Bloomberg Línea.

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Segundo ele, embora sejam ambições “adequadas”, a execução delas tende a ser “problemática”. “A probabilidade de atingir as metas é muito limitada, e não sei o que vai ser feito à medida que a realidade mostrar que, da forma como as coisas estão sendo executadas, o atingimento é muito difícil”, completou.

Leia mais: Tamanho da ambição do governo nas entregas vs execução é o que mais preocupa, diz gestor da Neo

Mario Schalch, sócio-fundador e gestor de multimercado da Neo Investimentos

No radar dos mercados

A queda nas ações liderada por empresas de tecnologia fez uma pausa nesta sexta-feira (26), enquanto os investidores aguardam dados importantes de inflação nos EUA para obter pistas sobre o momento dos cortes nos juros.

✂️ Juros nos EUA. O Federal Reserve provavelmente sinalizará na próxima semana seus planos de cortar as taxas de juros em setembro, segundo economistas entrevistados pela Bloomberg News, um movimento que, segundo eles, dará início a reduções trimestrais até 2025.

🛢️ Óleo & Gás. A Sinochem, um conglomerado chinês de produtos químicos e energia, está em negociações com a empresa brasileira independente de petróleo e gás Prio para vender uma participação minoritária no campo offshore de Peregrino, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg News.

🕶️ Meta + Ray-Ban. A EssilorLuxottica anunciou que a Meta está planejando comprar uma participação na maior fabricante de óculos do mundo, um negócio que veria a gigante da tecnologia dos EUA intensificar sua investida em óculos inteligentes. O CEO da companhia confirmou a informação após semanas de especulação.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

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🔘 As bolsas ontem (25/07): Dow Jones Industrials (+0,20%), S&P 500 (-0,51%), Nasdaq (-0,93%), Stoxx 600 (-0,71%), Ibovespa (-0,37%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

CEO da Stellantis diz que ‘não há tabu’ sobre o futuro de marcas do grupo

Retomada à vista? CEO da Nasdaq diz que IPOs ganham impulso de vez em 2025

LVMH e outras gigantes perdem US$ 200 bi em valor e sinalizam ocaso do luxo

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• Para não ficar de fora: Nem Taylor salva: receita com streaming desacelera e ação da Universal cai até 30%

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