Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
O mercado de gestão de patrimônio para clientes da América Latina tem se tornado mais competitivo nos últimos anos com o aumento de investimentos principalmente de players locais. Mas isso não significa que bancos globais não estejam não só atentos às oportunidades como também tenham planos de expansão. Esse é o caso do Citigroup, que prevê dobrar a sua presença na região.
“Temos que ser ambiciosos. Na medida em que vemos a geração de riqueza na região, a nossa presença atual e o quanto podemos alavancar as linhas de negócio, é bem razoável falarmos em dobrarmos os nossos negócios no médio a longo prazo”, disse Antonio Gonzales, Head do Citi Private Bank para a América Latina, em entrevista à Bloomberg Línea em passagem por São Paulo - ele tem como base Nova York.
O principal diferencial competitivo versus outros players, principalmente os locais, em sua avaliação, é o fato de o Citi ser um banco de alcance mundial em um momento em que as famílias são cada vez mais globais.
“Conseguimos atender o cliente latino-americano não só no escritório em Miami ou na região como em outras partes do mundo. Temos Booking Centers da Europa à Ásia, enquanto outros bancos estão começando a fazer esse movimento de expansão em outros mercados”, afirmou.
⇒ Leia mais: Citi mira dobrar negócios de wealth em LatAm no médio prazo, diz head para região
No radar dos mercados
Os futuros do S&P 500 operavam com estabilidade na manhã desta sexta-feira (12) depois de um selloff na véspera liderado por ações de tecnologia em Wall Street. Investidores começaram a migrar para ações cíclicas mais baratas, incluindo as de bancos - que começam a divulgar seus resultados trimestrais nesta sexta, caso de JPMorgan e Citi.
- China cancela entrevista. O governo anunciou que não vai conceder a tradicional entrevista mensal na próxima segunda-feira (15) na divulgação do PIB do segundo trimestre.
- Rio Tinto estuda M&A. A gigante de mineração avalia uma oferta pela Teck Resources, segundo a Sky News, dentro do contexto de M&As de empresas relevantes do setor - recentemente, a BHP tentou fechar a compra da Anglo American, em movimento que acabou rejeitado.
- Ouro valorizado. Depois de alta de quase 2% na véspera, o preço do metal se mantém nesta sexta na casa de US$ 2.400 a onça, ante a expectativa mais ampla de corte de juro pelo Fed. No ano, o ganho é de 17%.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje
🔘 As bolsas ontem (11/07): Dow Jones Industrials (+0,08%), S&P 500 (-0,88%), Nasdaq (-1,92%), Stoxx 600 (+0,60%), Ibovespa (+0,85%)
LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →
🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →
Destaques da Bloomberg Línea:
• Melhor que humanos: OpenAI projeta evolução até a IA mais poderosa de todas
• México negocia com os EUA tratamento especial para aço e alumínio do Brasil
• Dólar mais alto impulsiona os ganhos de produtores de soja no Brasil
→ E mais na versão e-mail do Breakfast:
• Também é importante: ‘Nunca vimos algo assim’, diz chairman da Lavazza sobre a alta do preço do café | Bill Hwang, da Archegos Capital, é condenado por fraude e manipulação de mercado
• Opinião Bloomberg: Os M&A estão de volta. Mas o bônus pelos negócios deve demorar mais tempo
• Para não ficar de fora: Das Kardashians a Tony Blair: o casamento do herdeiro do homem mais rico da Ásia
⇒ Essa foi uma amostra de Breakfast, a newsletter matinal da Bloomberg Línea com as notícias de destaque no Brasil e no mundo.