JPMorgan dobra área de escritório em Miami em aposta em ‘Wall St do Sul’

Os escritórios de Miami abrigam uma das maiores operações internacionais de private banking do banco, que atendem principalmente clientes da América Latina, segundo um porta-voz

Banco amplia sua presença em Miami e Palm Beach, em tentativa de aproveitar a riqueza em expansão do sul da Flórida
Por Anna J Kaiser
21 de Junho, 2024 | 04:15 PM

Bloomberg — O JPMorgan (JPM) decidiu expandir sua presença em Miami e Palm Beach, em uma tentativa de aproveitar a riqueza em expansão do sul da Flórida.

O banco dobrará o tamanho de seus escritórios em Brickell, o distrito financeiro de Miami, para um total de cerca de 15.000 metros quadrados. A expansão permitirá a contratação de mais 400 funcionários, de acordo com um comunicado.

"Miami e o sul da Flórida abrigam um número cada vez maior de nossos clientes, consumidores, parceiros comunitários e funcionários, além de ser um local estratégico para nossas operações na América Latina", disse Jonathan Bello, copresidente da equipe de liderança de mercado da empresa no sul da Flórida.

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O JPMorgan também alugou espaço para um escritório em West Palm Beach e abrirá três centros financeiros no sul da Flórida no início do próximo ano.

A expansão do JPMorgan no sul da Flórida adicionará uma média de US$ 151 milhões em atividade econômica à região, bem como 380 empregos, segundo estimativas do banco.

Os escritórios de Miami abrigam uma das maiores operações internacionais de private banking do JPMorgan e atendem principalmente clientes da América Latina, de acordo com um porta-voz.

Jamie Dimon disse em abril que o banco estava reformando seus escritórios em Tampa, uma cidade da Flórida onde tem mais de 6.000 funcionários. A empresa também assinou um acordo no início deste ano para os direitos dar o nome ao estádio de futebol no qual Lionel Messi joga em Fort Lauderdale.

O JPMorgan diz que contribui com mais de US$ 1,93 bilhão para a economia da Flórida todos os anos.

O banco está construindo uma nova sede em Manhattan, mas o CEO Dimon há muito tempo contrasta as abordagens favoráveis aos negócios da Flórida e do Texas com o que ele vê no estado natal de sua empresa. Há cerca de uma década, ele brincou que às vezes se perguntava por que o JPMorgan não se mudava para Miami.

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