Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Há dois anos, em reunião com todos os funcionários da Loggi, o hoje CEO Thibaud Lecuyer planejou passar a mensagem de que o objetivo da startup de logística naquele momento era chegar ao Ebitda positivo. Ouviu do RH a ponderação de que 80% das pessoas sequer sabiam o que significava a métrica que expressa a geração de caixa operacional de uma companhia.
“Passamos os primeiros quinze minutos da reunião explicando o que era Ebitda, comparando com o orçamento que uma pessoa tem em sua casa, com salário, gastos e financiamentos”, lembrou sobre a necessidade de explicar o então novo momento da companhia, em que a busca incessante pelo crescimento era deixada de lado, disse o CEO da Loggi em entrevista à Bloomberg Línea.
Depois de dois anos de ajustes com cortes de despesas, ganho de eficiência e trabalho longe dos holofotes, além do início de uma nova frente de negócio com atendimento de pequenas e médias empresas, o momento agora de um dos primeiros unicórnios do país é de passagem de uma empresa média para grande, o que se traduz em um plano para triplicar as receitas até 2028.
Depois de alcançar o Ebitda positivo no quarto trimestre de 2023, a Loggi tem registrado um crescimento em 2024 em um ritmo de 25% a 30% na base anual. E a saúde financeira está preservada. “Não temos dívida, um caso único entre transportadoras. E temos centenas de milhões de reais em caixa.”
⇒ Leia mais: Loggi monta malha para PMEs, ganha escala e vai além da geração de caixa, diz CEO
:quality(75):focal(3805x124:3815x134)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bloomberglinea/JMK2OPLZQNENZCEG546XMNGW4Q.jpeg "Thibaud Lecuyer, CEO da Loggi (Foto: Divulgação)")
No radar dos mercados
Em dia de feriado nos EUA, as ações europeias tentam, com pouco sucesso, manter a alta de dois dias nesta quarta-feira (19), enquanto os traders buscam novos catalisadores após os ganhos recentes impulsionados pelas ações de tecnologia.
🏦 Copom. O Banco Central decide nesta quarta o rumo dos juros no Brasil. Em meio ao aumento das expectativas para a inflação, o mercado espera uma manutenção da Selic em 10,50% ao ano. A decisão será divulgada a partir das 18h.
🚙 Redução de exposição. Diante do rali das ações da BYD, a Berkshire Hathaway, de Warren de Buffett, tem se desfeito desde outubro de cerca de 1% das ações da companhia, reduzindo sua participação total na empresa para 6,9%.
🚀 Nvidia ajuda Wall Street. O índice S&P 500 se aproximou da marca histórica de 5.500 pontos na terça após a Nvidia se tornar a empresa mais valiosa do mundo – superando a Microsoft – prolongando o recorde de alta deste ano.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje
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🔘 As bolsas ontem (18/06): Dow Jones Industrials (+0,15%), S&P 500 (+0,25%), Nasdaq (+0,02%), Stoxx 600 (+0,69%), Ibovespa (+0,30%)
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🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →
Destaques da Bloomberg Línea:
• Nelson Tanure estuda entrar na disputa pela Sabesp, segundo fontes
• Fundo do BTG Pactual vai fornecer 8 milhões de créditos de carbono à Microsoft
• Suzano pode manter grau de investimento mesmo se comprar International Paper, diz S&P
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• Também é importante: Líder em elétricos, BYD quer avançar em híbridos e lança sedã para desafiar Corolla | Aumento de preços de marcas de luxo afastou até os mais ricos, diz consultoria
• Opinião Bloomberg: Por que incluir uma advertência nas redes sociais não será tão eficaz como se imagina
• Para não ficar de fora: Adeus, mesa compartilhada? Empresas voltam a prever lugar fixo no escritório
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