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Pressão de custos no comércio global

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12 de Junho, 2024 | 05:29 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

O comércio marítimo global enfrenta uma nova fase de aumentos dos valores do frete em que ocorre até a falta de contêineres. E isso ameaça se tornar uma fonte de pressão de custos adicional.

O quadro se deve a uma conjunção de fatores. Além de ataques de rebeldes a navios no Mar Vermelho, a economia aquecida nos Estados Unidos e o movimento do México de trazer a produção de volta ao país - o nearshoring - têm pressionado empresas da América Latina, segundo a MTM Logix, especializada em monitoramento de embarques internacionais.

Levantamento da consultoria mostra que, desde o início do ano, a taxa de frete marítimo na rota comercial Ásia-Brasil mais do que dobrou e passou de uma média de US$ 2.588 a US$ 2.966 em janeiro para US$ 5.440 a US$ 6.773 em abril (para contêineres de 40 pés).

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Leia mais: Escalada do frete e falta de contêiner pressionam custos de empresas em LatAm

Navio de contêineres no Porto de Suape, em Pernambuco

No radar dos mercados

As ações europeias subiram nesta manhã de quarta-feira (12) após dois dias de turbulências, em sessão em que a preocupação com a divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos EUA - o CPI de maio - e a decisão do Fed mantém investidores compasso de espera. O núcleo da inflação deve mostrar leve desaceleração na taxa anual para 3,5% em maio, versus 3,6% em abril - e variação mensal de 0,3%, como no mês anterior, segundo o consenso de economistas consultados pela Bloomberg.

- MP de créditos de PIS/Cofins: Fernando Haddad disse na noite de terça que o governo não tem plano B para compensar a arrecadação esperada com a MP que foi devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, mas que uma nova solução terá que ser buscada em conjunto com o Congresso.

- Queda na venda de elétricos: A indústria automotiva global deve vender 6,7 milhões a menos de carros elétricos até 2026 do que anteriormente esperado, segundo o relatório anual da BloombergNEF.

- Prêmio em títulos franceses: O mercado continua a reprecificar ativos na França depois da decisão de Emmanuel Macron de convocar eleições sob risco de derrota: alguns títulos do país, antes considerados entre os mais seguros da Europa, estão pagando um prêmio acima do de países como Portugal.

Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Veja os indicadores financeiros na manhã desta quarta-feira, 12 de junho de 2024
🔘 As bolsas ontem (11/06): Dow Jones Industrials (-0,31%), S&P 500 (+0,27%), Nasdaq (+0,88%), Stoxx 600 (-0,93%), Ibovespa (+0,76%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Banco Central se tornou a ‘única âncora’ do mercado, diz Alberto Ramos, do Goldman

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