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O comércio marítimo global enfrenta uma nova fase de aumentos dos valores do frete em que ocorre até a falta de contêineres. E isso ameaça se tornar uma fonte de pressão de custos adicional.
O quadro se deve a uma conjunção de fatores. Além de ataques de rebeldes a navios no Mar Vermelho, a economia aquecida nos Estados Unidos e o movimento do México de trazer a produção de volta ao país - o nearshoring - têm pressionado empresas da América Latina, segundo a MTM Logix, especializada em monitoramento de embarques internacionais.
Levantamento da consultoria mostra que, desde o início do ano, a taxa de frete marítimo na rota comercial Ásia-Brasil mais do que dobrou e passou de uma média de US$ 2.588 a US$ 2.966 em janeiro para US$ 5.440 a US$ 6.773 em abril (para contêineres de 40 pés).
⇒ Leia mais: Escalada do frete e falta de contêiner pressionam custos de empresas em LatAm
No radar dos mercados
As ações europeias subiram nesta manhã de quarta-feira (12) após dois dias de turbulências, em sessão em que a preocupação com a divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos EUA - o CPI de maio - e a decisão do Fed mantém investidores compasso de espera. O núcleo da inflação deve mostrar leve desaceleração na taxa anual para 3,5% em maio, versus 3,6% em abril - e variação mensal de 0,3%, como no mês anterior, segundo o consenso de economistas consultados pela Bloomberg.
- MP de créditos de PIS/Cofins: Fernando Haddad disse na noite de terça que o governo não tem plano B para compensar a arrecadação esperada com a MP que foi devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, mas que uma nova solução terá que ser buscada em conjunto com o Congresso.
- Queda na venda de elétricos: A indústria automotiva global deve vender 6,7 milhões a menos de carros elétricos até 2026 do que anteriormente esperado, segundo o relatório anual da BloombergNEF.
- Prêmio em títulos franceses: O mercado continua a reprecificar ativos na França depois da decisão de Emmanuel Macron de convocar eleições sob risco de derrota: alguns títulos do país, antes considerados entre os mais seguros da Europa, estão pagando um prêmio acima do de países como Portugal.
→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje
🔘 As bolsas ontem (11/06): Dow Jones Industrials (-0,31%), S&P 500 (+0,27%), Nasdaq (+0,88%), Stoxx 600 (-0,93%), Ibovespa (+0,76%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
• Banco Central se tornou a ‘única âncora’ do mercado, diz Alberto Ramos, do Goldman
• Nos EUA, empresas adiam investimentos com taxa de juros mais alta por mais tempo
• Porto Asset reestrutura gestão de ações e faz parceria com a gestora SFA
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