Bloomberg — Jamie Dimon há muito tempo brinca que sua aposentadoria está a cinco anos de distância, não importa quando ele responde à pergunta. Mas não nesta segunda-feira (20).
O CEO do JPMorgan Chase (JPM) disse aos acionistas que o cronograma “não é mais de cinco anos”, em resposta a uma pergunta sobre por quanto tempo ele planejava permanecer como CEO.
O maior banco dos EUA está “bem encaminhado” com seus planos de sucessão, disse ele durante o Investor Day.
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A questão de quem pode liderar a empresa após a saída de Dimon, 68 anos completados em março, paira sobre a indústria financeira e além.
No início deste ano - aproximadamente na metade do tempo previsto pelo atual pacote de retenção de cinco anos de Dimon -, o CEO mais admirado de Wall Street colocou alguns dos seus principais auxiliares em novos cargos de alto escalão, posicionando-os para obter mais experiência na gestão das operações da empresa enquanto ele prepara possíveis sucessores.
A mudança colocou Jenn Piepszak e Troy Rohrbaugh na liderança da unidade de banco comercial e de banco de investimentos, que foi expandida, enquanto Marianne Lake, que co-liderava a área de banco de consumo ao lado de Piepszak desde 2021, assumiu o controle exclusivo do segmento, com a supervisão de mais linhas de negócios.
“Isso cabe ao conselho - não a mim”, disse Dimon nesta segunda. “Tenho a energia que sempre tive. Isso é importante. Acho que, quando não puder vestir a camisa e dar o meu melhor, basicamente devo sair.”
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